B3 segue dólar e Chicago para fechar terça-feira com perdas de até 3% para o milho futuro 3c2h1e
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A terça-feira (11) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 71,20 e R$ 87.60.
Um dólar mais fraco ante ao real nesta terça-feira e Chicago levemente negativa, acabaram puxando o milho brasileiro também para baixo no pregão de hoje.
Apesar disso, a análise da Agrinvest destaca que, o curto prazo segue preocupante, com a oferta de milho verão demorando para entrar devido ao atraso na colheita, mantendo algumas indústrias ativas no mercado para cobrir sua demanda.
Outros pontos de e ressaltados pelos analistas da consultoria são a demanda aquecida das usinas de etanol e a indisponibilidade de fretes, que acentuam o problema.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 87,60 com queda de 0,34%, o maio/25 valeu R$ 79,72 com perda de 2,78%, o julho/25 foi negociado por R$ 71,90 com desvalorização de 3,03% e o setembro/25 teve valor de R$ 71,20 com baixa de 2,79%.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou elevações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Castro/PR, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS e Machado/MG.
Mercado Externo 2g321d
Os preços internacionais do milho futuro também tiveram movimentações negativas no pregão desta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT).
As principais posições tiveram leves perdas em Chicago após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manter os estoques finais de milho dos Estados Unidos, enquanto o mercado esperava aumento no volume de exportação e queda nos estoques de milho.
Os números ficaram inalterados em 39,12 milhões de toneladas. As produções da América do Sul também foram estimadas sem alterações, com 126 milhões para a produção brasileira e 50 milhões para a argentina.
Por outro lado, os estoques finais mundiais caíram de 290,31 milhões de toneladas para 288,94 milhões, com o consumo mundial do grão subindo de 1,237 bilhão para 1,239 bilhão.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,56 com perda de 2,25 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,70 com queda de 1,75 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,77 com baixa de 1,50 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,48 com desvalorização de 2,50 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (10), de 0,49% para o março/25, de 0,37% para o maio/25, de 0,31% para o julho/25 e de 0,55% para o setembro/25.
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