Após altas e recordes de vendas na última semana, B3 realiza lucros e milho recua nesta segunda-feira b2y2b
3c30x
A segunda-feira (14) chega ao final com a maior parte dos preços futuros do milho registrando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 72,20 e R$ 78,88.
De acordo com a análise da Agrinvest, a segunda-feira foi de realização de lucros para as cotações na B3, que, após registrarem bons ganhos na semana ada, recuaram, em sua maioria, hoje.
Os analistas da consultoria destacam que o produtor brasileiro aproveitou os momentos de alta e avançou nas vendas, consolidando a melhor semana do ano em volume de comercialização, com 1,5 milhão de toneladas negociadas.
Nas exportações, essas vendas também apareceram, já que, nos nove primeiros dias úteis de abril, o país já embarcou mais do que o registrado em todo o mês de abril de 2024, com média diária de embarques mais de 300% superior em 2025.
Leia mais: 61545o
+ Em 9 dias de abril de 2025, Brasil já exportou mais milho do que em todo abril de 2024
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua semanal, apontando que os preços do milho reagiram na última semana em algumas regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas, interrompendo o movimento de queda verificado desde o encerramento de março.
"A sustentação veio, sobretudo, do retorno de compradores em determinadas praças, como as de São Paulo. Esses demandantes estiveram mais ativos porque buscavam recompor os estoques e se abastecer para as próximas semanas, quando feriados podem dificultar as entregas. Vendedores, no entanto, atentos ao aquecimento da demanda, voltaram a limitar a oferta e a pedir valores maiores”, apontam os pesquisadores do Cepea.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
O vencimento maio/25 foi cotado a R$ 78,88, com queda de 0,58%; o julho/25 valeu R$ 72,25, com alta de 0,14%; o setembro/25 foi negociado por R$ 72,20, com baixa de 0,19%; e o novembro/25 teve valor de R$ 75,00, com perda de 0,08%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente no Porto de Santos/SP e percebeu valorizações apenas nas praças de Castro/PR e Sorriso/MT.
Mercado Externo 173x4w
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a segunda-feira também foi negativa para os preços internacionais do milho futuro, que registraram recuos ao longo do pregão.
Segundo informações da Agrinvest, as cotações do cereal acompanharam as fortes quedas do trigo, além de receber pressão negativa vinda da perspectiva de aumento de oferta de exportação na Argentina e das boas condições iniciais para o plantio nos Estados Unidos.
“O trigo recua forte, pressionado por uma combinação de fatores, envolvendo a melhora do clima nos Estados Unidos e Rússia, condições das lavouras na França com piora menor do que o esperado e estimativas de produção da safra da Ucrânia próximas de 21,5 milhões de toneladas”, apontam os analistas.
O vencimento maio/25 foi cotado a US$ 4,85, com desvalorização de 5,25 pontos; o julho/25 valeu US$ 4,92, com baixa de 4,25 pontos; o setembro/25 foi negociado por US$ 4,55, com queda de 1,00 ponto; e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,62, com perda de 1,50 ponto.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (11), de 1,07% para o maio/25, de 0,86% para o julho/25, de 0,22% para o setembro/25 e de 0,32% para o dezembro/25.
0 comentário 176t6r

Radar Investimentos: comercialização da segunda safra de milho no Brasil avança lentamente

Clima adverso em regiões-chave de produção no mundo todo puxam preços do milho em Chicago e na B3

Em cenário de incertezas com gripe aviária, o Brasil pode colher recorde de 112,9 milhões de toneladas de milho na segunda safra, avalia Agroconsult

Agroconsult vê recorde para 2ª safra de milho do Brasil

Milho explode e registra altas de mais de 1% na B3 nesta 4ª feira, se ajustando após perdas

Milho tem 3ª feira positiva tanto na B3, quanto na Bolsa de Chicago com apoio de clima e dólar