Milho a a operar em campo misto na B3, enquanto Chicago segue recuando nesta 3ª feira 3h3q62

Publicado em 27/05/2025 14:49
No Brasil, mercado sente pressão do dólar e da colheita

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Os futuros do milho negociados na B3 deixaram de lado as boas altas registradas mais  cedo e aram a operar em campo misto na tarde desta terça-feira (27). Perto de 14h40 (horário de Brasília), o julho subia 0,11% para valer R$ 63,11, enquanto o setembro perdia 0,2% para ser cotado a R$ 64,84 por bushel. 

O mercado vinha subindo mais de 1%, apesar de um dia de baixas para o dólar e do avanço da colheita da segunda safra. O mercado segue se ajustando depois das últimas baixas, buscando se aproximar de referências importantes, mesmo em pleno início da colheita da segunda safra. Os trabalhos de campo já têm sido registrados nos estados do Mato Grosso do Paraná. E assim, os valores na B3, principalmente os mais alongados, vão se aproximando do indicador Cepea, que ontem terminou o dia com R$ 71,24 por saca. 

Além disso, a Agrinvest Commodities informou ainda que "mercado físico do milho está voltando ao seu normal. Durante o 2º semestre de 2024 e o 1º semestre desse ano, o milho americano dominou o mercado (...) Nesse momento já temos mudanças importantes na matriz de competitividade, colocando o Brasil novamente como a origem preferencial para os próximos meses para os Tenders na Ásia", o que também traz certo e às cotações na B3.

MERCADO INTERNACIONAL

E parte das perdas que se dão na B3 vem também das baixas que são observadas na sessão desta terça-feira na Bolsa de Chicago. Os futuros do cereal, por volta de 14h40 (horário de Brasília), recuavam de 1,50 a 5,25 pontos, com a pressão maior se dando sobre os contratos mais alongados. Assim, o julho tinha US$ 4,58 e o dezembro, US$ 4,45 por bushel. 

Embora o mercado futuro norte-americano esteja bastante focado no cenário climático do Corn Belt, com algumas regiões ainda preocupando, as baixas mais intensas registradas pelo trigo ajudam a pesar sobre os preços do milho. 

"A produção americana será maior, mas a competição com as demais origens também será maior, bem diferente da temporada 2024-25", complementa a Agrinvest.

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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