Medo de apagão pesa e Ibovespa cai 2,6% em dia de exercício de opções 6c5m72
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Por Aluísio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - Receios sobre o fornecimento de energia elétrica do país azedaram o mercado acionário brasileiro nesta segunda-feira, em dia de volume fraco mesmo em dia de exercício de opções.
O Ibovespa caiu 2,57 por cento, a 47.758 pontos, ainda recuperando-se parcialmente das mínimas da sessão, após ter flertado com novos pisos desde dezembro.
O giro financeiro somou 5,92 bilhões de reais, abaixo da média recente, mesmo como os 2,18 bilhões adicionais do vencimento dos contratos de opções sobre ações. Para operadores, isso refletiu a ausência dos mercados dos Estados Unidos, fechados devido ao feriado de Martin Luther King Jr.
Já com tendência negativa desde a manhã, a Bovespa acelerou a queda após várias distribuidoras de energia do país receberem ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para cortarem carga para preservar o fornecimento do sistema.
Imediatamente, as ações de distribuidoras de energia despencaram. O Índice de Energia Elétrica caiu 4,61 por cento, com destaque para papéis de distribuidoras como FL, Light e Cemig, todas com quedas superiores a seis por cento.
O fato, num momento de crescentes temores quanto ao fornecimento de energia no país, dado aos recordes de baixa dos reservatórios das hidrelétricas, fez os investidores correrem de ações de companhias que fazem uso intensivo de eletricidade, como petroquímicas e siderúrgicas.
"É o medo de apagão", resumiu Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da Renascença DTVM.
Braskem desabou 7,7 por cento, a pior do índice no dia. A produtora de aço CSN perdeu 7,2 por cento.
Na outra ponta, quem nos últimos trimestres faturou vendendo excedentes de energia no mercado, teve melhor sorte. A Fibria fechou estável, enquanto a também produtora de celulose Suzano caiu apenas 0,2 por cento.
Mesmo antes do corte seletivo de energia acirrar os temores, o mercado já adotava um tom predominantemente negativo, após a China tomar medidas para reprimir produtos de crédito, que têm sido apontados como culpados por alimentar a especulação excessiva do mercado nos últimos meses.
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