CNA promoveu 5º Técnico sobre Segurança Rural 5u5w70
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, nos dias 20 e 21 de setembro, o 5º Técnico sobre Segurança Rural para debater a atuação da Polícia Civil no enfrentamento da criminalidade contra o agro. 4p4p62
O evento reuniu policiais dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, além de representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
De acordo com o consultor de Segurança da CNA, Carlos Marsiglia, o objetivo do foi discutir os trabalhos e as estratégias adotadas para a promoção da segurança pública no meio rural, além de compartilhar experiências e construir uma agenda comum.
“Essa foi a primeira reunião que fizemos com a Polícia Civil. O é uma oportunidade de conhecer a realidade desses Estados e criar uma base de conhecimento para saber onde estão os gargalos e o que pode ser melhorado”, explicou.
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Durante o evento, cada estado apresentou as ações de combate à criminalidade.
GO – O estado de Goiás, por exemplo, criou, em 2017, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais. A unidade fica sediada em Goiânia, mas atua em todo o Estado por meio de “Pontos Focais Rural”, que são delegados e policiais civis de outras delegacias que também atuam em ocorrências de crimes contra o agro.
MG – Neste ano, Minas Gerais criou a Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais (DEICRA). O estado tem se especializado no combate a crimes financeiros (fraude, estelionato, falsidade ideológica).
MS – Em Mato Grosso do Sul, o foco é o combate ao furto de gado, de equipamentos e máquinas agrícolas. Para isso, foi criada a Delegacia de Combate a Crimes Rurais e Abigeato (Deleagro), em 2021.
MT – Já Mato Grosso conta com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), uma unidade da PCMT que tem trabalho qualificado para atuação nos crimes praticados por organizações criminosas.
RS – No Rio Grande do Sul existe a Delegacia de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (DECRAB). Criada em 2018, tem atuação e especialização nos roubos e furtos de animais. Atua também na repressão a roubos e furtos de defensivos agrícolas.
SC – Em Santa Catarina foi criado o Centro Estadual de Apoio Operacional de Combate aos Crimes Contra o Agronegócio (CAOAGRO). Tem forte atuação com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), que conta com um sistema de gestão sanitária animal e vegetal.
SE – No Estado de Sergipe foi criada em 2018 a Delegacia de Repressão a Crimes Rurais e Abigeato (DERCRA). Assim como Santa Catarina, tem forte atuação com o órgão de Agrodefesa de Sergipe, a EMDAGRO. Isso possibilita maior êxito nas investigações de crimes contra o agro envolvendo circulação de animais e vegetais.
De acordo o assessor técnico do Instituto CNA, Allan Ribeiro, o entendimento que vem se fortalecendo junto com as forças policiais e a Secretaria Nacional de Segurança Pública é a importância da formulação da Política Nacional de Combate aos Crimes Contra o Agro, para que as atividades tenham maior respaldo político e econômico do governo federal e governos estaduais.
“Estamos apoiando as ações de segurança rural e entendemos que precisamos consolidar esse apoio em uma política pública. É interesse do setor e dos órgãos que a pauta seja mais institucionalizada e que assim possamos dar mais corpo a esse trabalho para garantir a tranquilidade nos negócios e a paz e segurança para as famílias do agro”, explicou.
No próximo ano serão realizados mais dois painéis com o restante das polícias civis do Brasil. Até o final do primeiro semestre, a CNA pretende apresentar uma proposta de Política Nacional de Combate aos Crimes Contra o Agro à Câmara dos Deputados.
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