Com um possível aumento de produtividade, de 2.943 quilos para 3.101 quilos por hectare, a produção nacional tem chance de superar a casa de 100 milhões de toneladas, sendo estimada inicialmente em 103,364 milhões de toneladas, 6,4% superior à obtida em 2015/16, de 97,150 milhões de toneladas.
Na região Sul, a perspectiva é de manutenção da área no Paraná, com o milho voltando a ganhar alguma área devido ao preço. Pouca ou quase nenhuma área nova a ser aberta. No Rio Grande do Sul, algumas áreas novas podem ser exploradas. “A grande produtividade e rentabilidade desta safra devem incentivar os produtores novamente”, afirma o analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque.
No Centro-Oeste, o Mato Grosso tem possibilidade de crescimento leve, com aberturas de áreas novas, anteriormente direcionadas a pastagens. ”Áreas de algodão podem migrar para soja”, indica o analist, acrescentando que em Goiás e no Mato Grosso do Sul áreas novas podem ser absorvidas.
No Sudeste, a boa safra deve incentivar o avanço sobre áreas novas em Minas e em São Paulo.
Nas regiões Norte e Nordeste, apesar das perdas, Maranhão e Tocantins devem ter novas áreas abertas para soja sobre pastagens degradas e realocação de reservas. Já na Bahia, as perdas assustaram os produtores, que devem manter a área ou elevar minimamente sobre a área de algodão. “Piauí deve ter uma queda razoável na área devido às perdas acumuladas. No Pará destaque para abertura de novas áreas sobre pastagens e reservas realocadas”, conclui.
Porto Alegre, 22 de julho de 2016 - A produção brasileira de soja em 2015/16 totalizou 97,15 milhões de toneladas, com aumento de 1,03% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 96,151 milhões de toneladas. A previsão é de SAFRAS & Mercado.
Na comparação com o relatório anterior, no entanto, houve um corte de 1,35 milhão de toneladas, ou 1,37%. Em maio, a estimativa era de 98,5 milhões de toneladas.
“A queda na produção é consequente de ajustes nas produtividades do Maranhão, Piauí, Mato Grosso e Paraná, além de ajustes menos relevantes em alguns outros estados”, explica o analista de SAFRAS, Luiz Fernando Roque.
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