Soja tem dia positivo na Bolsa de Chicago nesta 4ª feira, mas perde força a fecha estável 4c52u

Publicado em 03/08/2016 17:34

O mercado futuro norte-americano da soja trabalhou em alta durante todo o pregão desta quarta-feira (3) e fechou o dia próximo da estabilidade, porém, com do lado positivo da tabela. Entre as posições mais negociadas na Bolsa de Chicago, os ganhos ficaram entre 1,25 e 5,25 pontos, com os vencimentos mais próximos subindo mais. Assim, o agosto/16 foi a US$ 9,90 e o novembro/16, referência para a nova safra americana, a US$ 9,55 por bushel.  3v4p4u

Como explicou o economista e analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, a sessão foi de recuperação após as perdas severas já registradas nesta semana, as quais tiraram importantes patamares de e para as cotações. 

O dia foi, portanto, de recuperação técnica. E contribuiu ainda para o avanço dos preços ou para limitar eventuais novas baixas, as boas informações vindas da demanda global pela soja norte-americana. De acordo com os últimos anúncios reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), somente no acumulado desta semana, as vendas americanas de soja já a de 1,3 milhão de toneladas. 

"Os Estados Unidos se mostram mais competitivos agora. Com as quebras no Brasil, que vai reduzindo suas exportações por conta da menor oferta, e na Argentina, os compradores vão buscar a oferta americana", afirma Motter. 

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O analista da Granoeste, por outro lado, reforça a influência que ainda existe do mercado climático e das perspectivas de uma grande safra vinda dos EUA sobre os preços. A temporada norte-americana ainda não está concluída e, até o momento, dá continuidade ao seu desenvolvimento sob um cenário de clima bastante adequado, o qual tem, inclusive, estimulado consultorias internacionais a revisar suas projeções para a safra americana. 

"Eu acredito que as desvantagens que esta safra poderia sofrer já foram quase todas minimizadas. O tempo teria que dar uma virada de 180 graus, começando imediatamente, e se instalar em um padrão bem mais quente e seco para trazer algum impacto negativo para a produção. As altas temperaturas atuais não trazem prejuízos dado os bons níveis de umidade do solo", explica o consultor internacional Michael Cordonnier. 

As últimas previsões do tempo indicam que, nos próximos dias, o calor deverá começar a diminuir no Meio-Oeste americano, na medida em que uma nova frente traz mais chuvas para a região. Já nos próximos sete dias, o coração do Corn Belt vê volumes ligeiramente menores de chuvas. 

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Mercado Interno

Os preços subiram na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira, porém, perderma parte da força ao longo do dia e os ganhos foram insuficientes para promover altas sustentáveis nas referências para o mercado brasileiro. Assim, as praças de comercialização, entre as principais, que não apresentaram estabilidade, recuaram. Nos portos, a situação foi a mesma.

No interior, as referências de importantes regiões produtoras têm variado de R$ 66,00 a R$ 78,00 por saca, com o mercado ainda se mostrando bastante regionalizado e os produtores aproveitando alguns momentos mais oportunos para a realização de novos negócios. 

Já para os terminais de exportação, estabilidade nos R$ 80,00 para o disponível em Paranaguá e queda de 1,76% para R$ 78,00 em Rio Grande. Já no mercado futuro, R$ 78,00 no terminal paranaense, perdendo 0,64%, e estável nos R$ 77,00 no porto gaúcho. 

O dólar, ao final do dia, inverteu seu movimento, voltou a recuar e fechou com baixa de 0,77% a R$ 3,2408. Na máxima da sessão, a divisa foi a R$ 3,2928, mas perdeu força. "O dia começou bem desfavorável para os emergentes, mas o petróleo voltou a subir e reviveu a procura por moedas de rendimento alto", resumiu o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues em entrevista à agência de notícias Reuters.

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Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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