Argentina: safra 2016/17 deve gerar US$30 bi ao país 4e3n57
Quando os grãos terminarem de ser colhidos, ao final do outono, a campanha da safra 2016/17 da Argentina deve gerar 30 bilhões de dólares para a economia argentina. Este número representa 1 bilhão de dólares a mais do que no ciclo prévio, segundo estimativa da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR). fy6i
"A safra deixaria, aproximadamente, um saldo de produção de mais de 122 milhões de toneladas de grãos, que avaliadas pelo preço local esperado pela colheita devem equivaler a US$26,1 bilhões", explica Emilce Terré, uma das pesquisadoras da Direção de Informações e Estudos Econômicos da BCR.
Para somar à estimativa dos 30 bilhões de dólares, também deve-se adicionar os lucros provenientes de 13 milhões de toneladas de óleos vegetais e 42 milhões de toneladas de farelo de soja e subprodutos. De acordo com a estimativa, 90 milhões de toneladas de grãos e subprodutos devem ser destinadas ao mercado internacional.
O trabalho projeta um incremento da produção de 25% para o trigo e para o milho, dois cultivos que sofrerm durante os últimos anos por conta do cenário comercial. O girassol também deve ter um aumento de 30%.
A produção de soja, por sua vez, deve se manter praticamente invariável, enquanto a de sorgo deve perder 15% e os restante dos cultivos - algodão, alpiste, arroz, aveia, cevada, entre outros - devem perder 14%.
Em comparação com a safra 2015/16, a Argentina deve produzir quase 10% a mais (10 milhões de toneladas), á que se aria de 112 milhões de toneladas, podendo chegar até a 122 milhões de toneladas.
Mas a Bolsa de Rosário também adverte que, nos próximos meses, a fase decrescente do ciclo das matérias primas deve se aprofundar, o que implica que o valor médio da safra argentina deve cair 7% em relação à campanha anterior.
Em um contexto de cotações mais baixas, apesar do aumento produtivo, o valor médio da produção de grãos da Argentina, antes do processamento, só estaria 1% acima dos US$25,8 bilhões que deixou na safra ada.
"Há que se ter em conta que o aumento que sofrem os custos de comercialização para o produtor, entre os quais o frete tem uma alta participação, o valor da produção de grãos pode ser de US$20,3 bilhões, 7% a menos do que no ciclo prévio", diz a pesquisadora.
Mas devido à desvalorização e também ao fato de que alguns componentes dos gastos de produção e estrutura reduziram seu impacto nos custos totais (por exemplo, fertilizantes como a ureia), as margens do produtor melhoraram, segundo o estudo.
O estudo também aponta que neste cilco, a Argentina exportaria 48,2 milhões de toneladas sem processar. Isso representa 40% da safra e 5% a mais do que na safra ada.
As exportações de grãos gerarão, por sua vez, US$11,2 bilhões, 2% a menos do que os US$11,4 bilhões que deixaram as vendas da safra anterior, devido à baixa nas cotações.
Com informações do Clarín
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