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O Governo da China publicou que os estoques de óleo de soja chinês, para esta semana, atingem 1,6 MT somando os principais esmagadores, o que é um recorde. No ano ado, o montante em inventários era de 1,3 MT. Um recorde de importações de soja e ritmo de esmagamento, em meio a uma demanda agressiva por ração animal tem ficado à frente da demanda pelo óleo vegetal, que também é subproduto no esmagamento da oleaginosa, soja. O Mercado volta a construir uma mentalidade de que as produtividades para a soja e milho norte-americano serão maiores. Assim como no último relatório do USDA, a AgResource continua acreditando em novas reduções de produtividade em novembro, o que poderá desencadear novas oportunidades de venda com novas altas nos preços! O plantio da soja no Brasil segue em os lentos no Centro Oeste, porém aquecido no Sul do país. Apesar de ainda estar bem mais lento que o ano ado, o progresso segue bem similar à média dos últimos 5 anos. Hoje em 21,6%, contra 27,8% em 2016 e 21,8% de média.

Clima - América do Sul

Os modelos climáticos atualizados para o Brasil não trazem grandes variações das últimas leituras. Os mapas continuam concentrando as chuvas mais expressivas sobre o Sul do país e regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A região Central brasileira se mantém prejudicada pela permanência de uma massa de ar quente de alta pressão até o dia 23 de outubro, quando esta massa perde forças, dando espaço para a chegada e formação de novas chuvas sobre Goiás, leste do Mato Grosso e centro-sul de Minas Gerais. Ao fim de outubro e adentrando os primeiros dias de novembro, precipitações mais significantes são projetadas para cobrir as principais regiões sojicultoras do país. Totais de 25-40 mm são previstos para toda a região Sul, Minas Gerais e São Paulo, todo o lado sul de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.