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O progresso de colheita dos Estados Unidos avançou significantemente nesta última semana, com a melhora das condições climáticas, dando pressão nas cotações da CBOT. Além do mais, as chuvas que voltam ao Centro-Oeste do Brasil, ajudam a pesar sobre as cotações da soja, uma vez que as preocupações com o plantio são amenizadas. Na China, as importações de soja para setembro totalizaram 8,1 MTs, sendo o mesmo valor de agosto e quase 1 MT acima de setembro de 2016, quando 7,2 MT foram importadas, segundo seu Governo. As importações acumuladas de outubro 2016 até setembro 2017 chegam a 93,5 MT, 1 MT acima das projeções do USDA. Usando os dados de Lineup (fila de embarques) coletados pela AgResource, as importações de outubro 2017 até novembro 2017 são estimadas em 14,2 MT, contra 13 MT no mesmo período do ano ado. No mais, a falta de notícias especuláveis toma conta do mercado da soja. Operadores evitarão a entrada em novas posições até melhores confirmações do clima na América do Sul.

Clima - América do Sul

Pouco mudou das projeções climáticas anteriores. Chuvas intensas continuam chegando no Centro-Oeste do Brasil, neste fim de mês e começo de novembro. O padrão árido estabelecido sobre o Centro do país, o qual impedia a formação e chegada de chuvas perdeu totalmente suas forças e o cenário climático agora se mostra mais favorável para o avanço do plantio na região de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Precipitações acumuladas acima dos 100mm são esperados para estas regiões, nos próximos 15 dias. O estado do Paraná, Santa Catarina, sul do Mato Grosso do Sul e norte do Rio Grande do Sul, irão observar totais acumulados ainda muito mais intensos, podendo chegar até 220mm para o mesmo período. A AgResource continua ressaltando que problemas por saturação hídrica já são presentes na região Sul do Brasil, entretanto não são agravantes generalizados.