Soja: Dia de Ação de Graças nos EUA, por Miguel Biegai 5a521w
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Bom dia! Hoje a Bolsa de Chicago está fechada em função do feriado de Ação de Graças, retornando nesta sexta, em pregão reduzido.
Nesta quarta, a soja apresentou um movimento de alta bastante interessante. O contrato driver, janeiro/18, subiu 8,25 centavos e fechou a US$ 997,25 centavos de dólar por bushel. Observem que a máxima foi de US$ 999,50, ou seja, o patamar dos "4 dígitos" (US$ 1000,00 cents/bushel), aparentemente é uma resistência de curto prazo para o mercado.
Já faz algum tempo que os operadores estão no dilema sobre os preços irem acima de US$ 1000 cents/bushel ou não. A média de um ano da tela janeiro/18 está em 982. A mínima foi US$ 915 e a máxima em US$ 1054.
Devido ao tamanho absurdo da safra americana (que teve previsão de oferta próxima a 120 milhões de toneladas já em agosto), não faltou quem apostasse que a soja poderia buscar níveis abaixo de US$ 900,00 cents/bushel. Só que essas projeções tomavam por base um consumo com crescimento mais discreto em relação aos anos de 2015 e 2016. Mas na verdade, o consumo cresceu mais do que o esperado, particularmente nos mercados asiáticos. A China, sozinha, vai precisar importar talvez mais do que 100 milhões de toneladas em 2018. Já há quem fale em 103 milhões, o que não seria nenhum descalabro.
Enfim, o quadro de demanda é razoavelmente conhecido. A questão fundamental agora, cuja resposta vale bilhões de dólares é: qual será o tamanho da oferta da América do Sul? Ninguém tem essa resposta ainda. Há um quadro claro de La Niña se instalando. Historicamente, La Niña significa menor produção em algumas regiões da América do Sul, mas uma maior produção em outras. Mas o balanço geral é de menor produtividade, porque afeta regiões com grande área plantada no "Cone Sul" da América do Sul, enquanto que favorece lavouras do Nordeste do Brasil.
No que se refere aos gráficos, o contrato de janeiro/18 tentou entrar novamente dentro da antiga tendência de alta que tinha até duas semanas atrás. Não conseguiu, ainda, mas fechou exatamente em cima da resistência em US$ 997,25. Veremos se consegue romper nos próximos dias.
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