Soja: Brasil tem novo dia de prêmios firmes, enquanto EUA amplia competitividade no mercado internacional 1v1w4g
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A soja registrou mais um dia de tímidas altas na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (4). O mercado deu sequência aos ganhos do dia anterior e vai concluindo a sessão subindo pouco mais de 3 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 10,44 e o setembro a US$ 10,26 por bushel. Os futuros da oleaginosa encontram e também nos ganhos do trigo - de mais de 1% - e do farelo na CBOT, com o farelo liderando os ganhos no complexo.
Ao longo do dia, o mercado encontrou e também em altas que foram registradas pelo petróleo, as quais se davam pelo terceiro dia consecutivo. No entanto, o mercado perdeu força tanto no brent, quanto no WTI e pressionaram também os futuros dos óleos vegetais, incluindo o óleo de soja na Bolsa de Chicago.
Os preços seguem trabalhando com tímidas oscilações, em uma faixa estreita de preços, mas ainda esperando por novas notícias. No radar dos traders, permanecem dois fatores principais: o clima no Corn Belt e as relações entre China e Estados Unidos.
O mercado segue monitorando a possibilidade de uma conversa entre Donald Trump e Xi Jinping nos próximos dias, ao o em que observa condições de clima adequadas no Meio-Oeste americano para a conclusão do plantio da safra 2025/26 e o desenvolvimento, ao menos por enquanto, das lavouras de soja e milho no país.
Em uma coletiva de imprensa dada nesta terça-feira (3), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que há a possibilidade de que Xi e Trump conversem em uma ligação ainda nesta semana, porém, Pequim ainda não se posicionou sobre o assunto. Nesta quarta-feira, porém, o presidente americano teceu comentários sobre o líder chinês dizendo o quanto é difícil a negociação com a nação asiática.
"Gosto do presidente Xi da China, sempre gostei e sempre gostarei, mas ele é muito duro e difícil de fazer um acordo", disse Trump em uma publicação no Truth Social.
Outro ponto de atenção do mercado em Chicago é a competitividade da soja tanto do Brasil, quanto dos EUA. "Os EUA começam a ganhar espaço em destinos não-China, o que é altista na CBOT", afirmam os analistas da Agrinvest Commodities.
Parte dessa competitividade maior da soja norte-americana a pelos prêmios mais altos no Brasil, ainda de acordo com a consultoria. "Este é mais um dia de alta para os prêmios da soja. São 30 cents de alta em relação às mínima de maio. Hoje não há ofertas para a safra velha. O câmbio baixo seria o principal motivo. Originar soja está ficando caro para o exportador. E no destino, é a mesma situação, menos ofertas e bids correndo atrás", complementa a Agrinvest.
No mercado brasileiro, "o ambiente é de evolução das cotações, de melhoria", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. Para o produtor que ainda não vendeu, "pode esperar um pouquinho mais que as chances de preços melhores são muito maiores do que o mercado recuar.
A consultoria estima que o Brasil já tenha cerca de 108,2 milhões de toneladas negociadas da safra 2024/25 de soja, ou pouco mais de 63%, com mais de 61 milhões ainda a serem comercializadas. Porém, ainda como explica Brandalizze, "a média de comercialização está adiantada, com o volume de negócios sendo recorde.
Assim, a orientação do consultor é de que este volume que o produtor ainda tem nas mãos - que também é recorde - seja ainda mais valorizado, "e é possível que o produtor consiga cotações melhores".
Nesta semana, o ritmo dos negócios tem estado mais contido, com negócios entre produtores que precisam ainda cumprir alguns compromissos financeiros.
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