Após máxima de 4 anos, açúcar despenca em NY em dia de perdas generalizadas das commodities 5o1t51
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Os futuros do açúcar encerraram a sessão desta terça-feira (06) com perdas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado do adoçante perdeu forças depois de se aproximar das máximas de quatro anos em meio temores com as geadas.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou queda de 1,54%, cotado a US$ 17,87 c/lb, com máxima de 18,43 c/lb e mínima de 17,82 c/lb. O tipo branco em Londres registrou queda de 1,41%, a US$ 469,20 a tonelada.
A última semana foi marcada por geadas por quase todas as regiões produtoras de cana-de-açúcar do Brasil, favorecendo ganhos acumulados de mais de 5% no terminal norte-americano. A questão ainda é monitorada, pois os efeitos podem aparecer nos próximos dias.
Para a Reuters, negociadores do mercado de açúcar destacaram na sessão que as geadas foram extensas no país e que a cana já estava sob estresse com o tempo seco prolongado no início desta temporada. Porém, as temperaturas já estão mais amenas nesta semana.
Preços seguem firmes no Brasil com oferta resitrita do açúcar mesmo início de safra - Foto: Unica
"Estava frio o suficiente para prejudicar as lavouras de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. Mas são prováveis temperaturas mais altas agora", disse em relatório divulgado no dia o analista da Price Futures Group, Jack Scoville.
Apesar do e em parte do dia, próximo do final da sessão, os preços futuros do açúcar despencaram seguindo outras commodities, se distanciando das máximas do dia. Hoje, os futuros do petróleo WTI e Brent perdiam entre 2% a 3%.
"A fraqueza do petróleo bruto reduz os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do Brasil a desviar menos a moagem da cana para a produção de etanol em vez da produção de açúcar, o que aumenta a oferta do adoçante", disse a Barchart.
Além disso, o dólar comercial disparava sobre o real, e contribuía para a queda do açúcar.
Mercado interno 285ax
Com a oferta restrita de açúcar no mercado, os preços firmes seguem sendo vistos no Brasil.Como referência, na véspera, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, teve valorização de 0,92%, cotado a R$ 116,87 a saca de 50 kg.
No Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, a R$ 132,65 a saca, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB cotado do tipo a US$ 18,91 c/lb, sem variação.
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