Açúcar tem recuperação e fecha com altas nesta 2ª feira (05) em Nova Iorque 125g31
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Com influência do mercado financeiro, os futuros do açúcar apresentaram uma recuperação nesta segunda-feira (05), com altas moderadas, após finalizar a semana anterior com grande desvalorização. Na sexta-feira (02), as cotações se aproximaram da mínimas de quase quatro anos, movimento motivado por uma perspectiva positiva em relação à produção no Brasil.
Segundo o Barchart, as cotações fecharam moderadamente mais altas nesta segunda-feira pois o dólar mais fraco no mercado internacional, apesar de em alta na comparação com o real, levou à cobertura de posições vendidas em futuros de açúcar após a liquidação da semana ada. Com isso, os contratos mais próximos têm uma recuperação, depois de terem se aproximado dos 17,00 cents/lbp na última sexta-feira.
O contrato julho/25 da Bolsa de Nova Iorque teve alta de 0,27 cents (1,57%) e ficou cotado em 17,47 cents/lbp. O outubro/25 também subiu 0,27 (1,56%) e ou a valer 17,62 cents/lbp. O março/26 ganhou 0,25 cents (1,41%) e chegou em 17,99 cents/lbp. O maio/26 fechou com preço de 17,28 cents/lbp, após avanço de 0,22 cents (1,29%). Em Londres não houve sessão por conta de um feriado bancário comemorado sempre na segunda-feira após o feriado de 1º de maio.
Em análise semanal, Arnaldo Luiz Correa, diretor da Archer Consulting, as versões estão tendo mais força do que os fatos no mercado do açúcar. “Em determinados momentos, a narrativa construída em torno das versões pode induzir o mercado a comportamentos erráticos, desconectados da lógica e alheios aos fundamentos” argumenta.
Conforme ele explica, o mercado esperava por números piores na última semana, que foram divulgados pela Unica, em relação à produção do Centro-Sul do Brasil para o início da safra 2025/26. Entretanto, segundo Correa, “com base exclusivamente nesses dados da Unica, é razoável afirmar que o mercado exagerou na reação”.
O diretor ressalta que, historicamente, a primeira quinzena de abril representa, em média, apenas 2% do total de cana moída ao longo da safra. Por esse motivo, toda a safra não pode ser julgada apenas por esse início, o que ele compara a julgar um livro pela contracapa.
Para ele, o cenário para a produção brasileira é diferente. “O fato é que, ao conversar com diversas usinas, o sentimento predominante é de preocupação com a produtividade. Há relatos consistentes de queda significativa na tonelada de cana por hectare e no rendimento de ATR. Por isso, a leitura mais cautelosa e fundamentada ainda parece ser a mais prudente”, completou Correa.
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