Açúcar tem nova queda e fecha abaixo dos 17 cents/lbp na Bolsa de NY 5l4b3f
Esta quarta-feira (28) foi de novas baixas para os preços do açúcar no mercado internacional, com recuos acima de 1% entre os principais contratos das Bolsas de Nova Iorque e em torno de 2% em Londres. Na ICE US, o contrato julho/25 do açúcar bruto ficou abaixo dos 17 cents/lbp, cotado em 16,90 cents/lbp, após recuo de 0,32 cents/lbp (1,86%). 5w5h5a
Ainda entre os futuros mais negociados de Nova Iorque, o contrato outubro/25 teve baixa de 0,29 cents (1,67%) e encerrou a sessão desta quarta negociado em 17,12 cents/lbp. O março/25 teve redução de 0,27 cents (1,51%) e ou a valer 17,59 cents/lbp. O maio/26 fechou com preço de 17,11 cents/lbp, redução de 0,19 cents (1,10%).
Entre os contratos do açúcar branco em Londres, o agosto/25 fechou cotado em US$ 471,40/tonelada, queda de 1.120 pontos (2,32%). O outubro/25 apresentou recuo de 990 pontos (2,07%), negociado em US$ 468,80/tonelada. O dezembro/25 caiu 840 pontos (1,75%), precificado em US$ 470,60/tonelada. O março/26 ficou com valor de US$ 475,80/tonelada, após recuo de 700 pontos (1,45%).
A atenção neste momento está bastante focada nas perspectivas positivas para produção o Hemisfério Norte, o que tem pressionado as cotações. Em entrevista ao Notícias Agrícolas na última terça-feira (27), João Baggio, Diretor-Presidente da G7 Agro Consultoria, destacou que existe uma tendência para que os produtores de açúcar da Índia reduzam áreas destinadas à soja para ampliar o cultivo de cana-de-açúcar.
Lívea Coda, Coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, afirmou que é provável que haja uma recuperação da safra indiana em 25/26 se as condições das monções continuarem favoráveis.
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+ Hedgepoint: Hemisfério Norte aumenta a resistência à recuperação dos preços de açúcar
“Em relação à safra 25/26, a monção sudoeste está progredindo bem, embora um pouco adiantada com relação ao seu cronograma habitual. O Departamento de Meteorologia da Índia prevê uma quantidade saudável de chuvas (pelo menos 105% acima do normal), o que, combinado com uma recuperação na área plantada, poderia apoiar uma recuperação na produção de açúcar”, destacou Coda.
Além disso, ela também destaca que a perspectiva para a Tailândia é cautelosamente otimista, enquanto a China continua apoiando a produção doméstica e importando seletivamente apenas a níveis de preços atraentes.
“A atenção está começando a se voltar para o desenvolvimento da safra 25/26 do Hemisfério Norte. Se as condições permanecerem favoráveis, isso poderá atrasar ainda mais a recuperação dos preços e oferecer uma proteção contra possíveis restrições de fornecimento do Brasi”, afirmou Coda em análise. Segundo ela, a atenção do mercado para o Hemisfério Norte aumenta a resistência dos preços para novas altas, mesmo com um início lento da safra 2025/26 no Centro-Sul do Brasil.
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