Açúcar fecha com leve recuperação nesta 5ª feira (29) após divulgação de dados da Unica t2l3q
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Nesta quinta-feira (29), dados da produção no Centro-Sul do Brasil durante a primeira quinzena de maio trouxeram uma recuperação para os preços do açúcar. As cotações iniciaram o dia em baixa, mas fecharam com leves altas nas bolsas de Nova Iorque e Londres após a divulgação do relatório União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
O informativo mostra a produção de açúcar no Centro-Sul ainda abaixo na comparação com o ano anterior, porém com uma condição melhor que a registrada no relatório anterior. Segundo a Unica, a produção do adoçante nos primeiros quinze dias de maio totalizou 2,41 milhões de toneladas, queda de 6,80% na comparação com igual período da safra 2024/2025.
No acumulado desde o início da safra até 16 de maio, a fabricação do adoçante totalizou 3,99 milhões de toneladas, contra 5,16 milhões de toneladas do ciclo anterior, ou seja, um número 22,68% menor. No boletim divulgado no início deste mês referente a abril, o acumulado da safra apresentava uma retração de 38,62% na comparação com o mesmo período de 2024/25.
Ainda que a produção brasileira apresente esse início mais lento em relação ao ciclo anterior, o mercado está pressionado por uma percepção positiva referente à oferta global de açúcar. Dados divulgados na última semana pelo Serviço Agrícola Externo (FAS - Foreign Agricultural Service) do USDA trazem uma alta da estimativa de produção de açúcar do Brasil em 2025/26 de 2,3% na comparação com a safra anterior, para um recorde de 44,7 milhões de toneladas.
Além disso, a expectativa é de que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 deverá aumentar 25%, para 35,3 milhões de toneladas, após uma produção bastante retraído no período anterior. O FAS cita chuvas favoráveis de monções e o aumento da área plantada no país. Um aumento produtivo também está previsto para a Tailândia em 2025/26, onde o esperado é um avanço de 2% diante do ano anterior, para 10,3 milhões de toneladas.
Com esse cenário, em Nova Iorque, nesta sexta, o contrato julho/25 ficou cotado em 17,00 cents/lbp, após alta de 0,10 cents (0,59%). O outubro/25 subiu 0,07 cents (0,41%), negociado em 17,19 cents/lbp. O março/25 teve ganho de 0,08 cents (0,45%), com preço de 17,67 cents/lbp. Também com avanço de 0,08 cents (0,47%), o maio/26 encerrou a sessão com valor de 17,19 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato agosto/25 subiu 220 pontos (0,47%), precificado em US$ 473,60/tonelada. O outubro/25 ganhou 190 pontos (0,41%), cotado em US$ 470,70/tonelada. Com avanço de 130 pontos (0,28%), o dezembro/25 ou a valer US$ 471,90/tonelada. O março/26 fechou negociado em US$ 476,60, alta de 80 pontos (0,17%).
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