Açúcar: Com novas baixas, preços fecham em NY nas mínimas dos últimos quatro anos a4w42

Publicado em 12/06/2025 16:40
Mercado espera um ritmo maior da safra do Centro-Sul no Brasil

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Os preços do açúcar caíram novamente nesta quinta-feira (12), com Nova Iorque chegando às mínimas dos últimos quatro anos. Os preços do açúcar estão em tendência de baixa há dois meses devido às expectativas de um superávit global de açúcar, conforme o que aponta o Barchart. 

Sobre a perspectiva de oferta, a Reuters destaca que o início das chuvas de monções impulsionou as perspectivas para as safras na Ásia, incluindo Índia, Tailândia e China. De maneira semelhante, o Barchart reforça que a expectativa de maior produção de açúcar na Índia, o segundo maior produtor mundial, é pessimista para as cotações.

"Na última segunda-feira, a Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia projetou que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria +19% a/a para 35 milhões de toneladas, citando a maior área plantada de cana", ressalta o portal. 

Segundo informações da Reuters, o mercado também está à espera dos novos dados da Unica sobre a produção no Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de maio, enquanto que a S&P Global Commodity Insights a produção de açúcar no período deve chegar a 2,84 milhões de toneladas, enquanto que na safra anterior esse número foi de 2,7 milhões de toneladas. 

Em Nova Iorque, o contrato julho/25 teve queda de 0,15 cents (0,91%), encerrando a sessão cotado em 16,27 cents/lbp. O outubro/25 também recuou, perdendo 0,11 cents (0,65%) e finalizando o dia em 16,70 cents/lbp. O março/26 fechou com desvalorização de 0,11 cents (0,63%), negociado a 17,23 cents/lbp. Já o maio/26 caiu 0,15 cents (0,88%), com cotação de 16,82 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o açúcar branco acompanhou o movimento de baixa. O vencimento agosto/25 recuou 650 pontos (1,37%), fechando em US$ 466,30/tonelada. O contrato outubro/25 perdeu 430 pontos (0,93%) e foi cotado a US$ 460,70/tonelada. O dezembro/25 cedeu 390 pontos (0,84%), com preço de US$ 460,50/tonelada. Já o março/26 encerrou o pregão em US$ 464,90/tonelada, após recuo de 430 pontos (0,92%).

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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