2º semestre já sinaliza preços até R$ 10 por saca maiores nos portos do Brasil, informa Pátria Agronegócios 605r1
2º semestre já sinaliza preços até R$ 10 por saca maiores nos portos do Brasil, informa Pátria Agronegócios 605r1
O sobe e desce intenso dos preços da soja na Bolsa de Chicago têm impactado de forma bastante limitada na formação dos preços no mercado brasileiro nas última semanas. A chegada da nova oferta e mais o dólar recuando pesaram sobre o mercado nacional, porém, uma recuperação já é esperada para o segundo semestre, como explicou o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta quinta-feira (6).
"O primeiro ponto (para esta recuperação) é a demanda. Os chineses estão com muito apetite por soja, em especial do Brasil, esses conflitos entre Trump e Xi Jinping reforçam a necessidade de a China manter essa boa relação com o Brasil. E só para de comprar do Brasil quando há a escassez do grão exportável", diz.
As referências no porto de Paranaguá, por exemplo, são de R$ 133,30 por saca no disponível; R$ 130,00 no março - descontado por prêmios, com o prêmio na casa dos 18 centavos de dólar negativo -, o abril já se recuperando com R$ 133,00; maio com R$ 137,00; junho com R$ 140,00 e julho sinalizando os R$ 143,00 por saca.

"O mercado entende que, durante a colheita, é natural essa pressão, mas que ela vai se esvaindo na medida em que os negócios vão sendo realizados, os compromissos honrados, e a soja estocada, armazenada, já planejada para ser carregada para o próximo semestre", cokmpleta Pereira.
Na Bolsa de Chicago, a volatilidade tende a continuar. O desalinho das relações comerciais entre China e Estados Unidos continuam no foco dos traders, o clima na América do Sul também, bem como a comercialização por aqui também. Este quadro somado às incertezas que uma parcela grande de produtores no Brasil enfrenta diante do tempo adverso comprometendo o potencial de suas lavouras deixa a comercialização bem mais lenta por aqui.
"As novas vendas pelos produtores, a futuro, estão um pouco frias, e neste período isso é normal, ainda mais em anos como este, de uma colheita atrasada. É normal que grande parte da base produtiva que já fez negócios a futuro ou estão aguardando - para tirar soja do campo e honrar os compromissos - ou são aqueles produtores que já se planejaram, e nesses engasgos de trabalho de campo é normal que com essas dificldades haja uma paralisação de novas vendas", conclui o analista de mercado e diretor da Pátria.
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