Brasil pode crescer exportações de frangos e suínos em até 6% como reflexo da peste suína africana na Ásia 545x32
O avanço dos casos de peste suína africana, que já atingem diversos países da Ásia e Europa, e já diminuíram cerca de 30% dos planteis chineses, pode ter impacto positivo para o mercado brasileiro. Pelo menos essa é a visão da Coopavel (Cooperativa Agroindustrial de Cascavel/PR).
Segundo o presidente da Cooperativa, Dilvo Grolli, a expectativa é que o Brasil possa aumentar em até 6% sua produção e exportação de carnes de porco e frango, em partes para atender essa demanda crescente da Ásia, em especial da China.
Tal acréscimo iria impulsionar também a demanda interna por grãos como soja e milho, utilizados na alimentação deste animais. Esse movimento tende a dar sustento aos preços internos, especialmente do milho, e beneficiar os produtores destas culturas também.
Para possibilitar estes acréscimos na produção e exportação, os produtores devem realizar investimentos, que de acordo com a liderança, tendem a ser pequenos. Isso porque, o país já tem capacidade ociosa tanto na cadeia do frango, quanto na de suínos, o que demandaria poucos ajustes para suprir a demanda crescente.
Apesar de confirmar que este é um momento propício para investimentos no setor, Grolli destaca que tais movimentações devem ser feitas com cautela e planejamento estratégico, uma vez que a tendência é que a China se recupere deste problemas dentro de quatro anos, e a demanda volte a diminuir.
Confira a entrevista completa com o presidente da Coopavel no vídeo.
Veja mais informações sobre o tema:
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