No RS, redução na área destinada ao trigo deve ficar em 20% nesta temporada 5ic1v
Publicado em 25/05/2015 10:44
No RS, plantio do trigo está atrasado e alcança 3%, mas chuvas do final de semana deverão beneficiar trabalhos nos campos. Redução na área semeada é estimada em 20% nesta temporada e safra deverá totalizar 2,4 milhões de toneladas do cereal. Quebra no ciclo anterior, custos elevados e preços mais baixos pesaram na decisão dos produtores. Saca é cotada a R$ 31,00 no estado.
No Rio Grande do Sul, plantio do trigo segue atrasado e alcança apenas 3%, número inferior referente ao plantio anterior que alcançou na mesma época, cerca de 8%. Porém, a semeadura este ano sofrerá uma redução da área que ficará em torno de 20%.
Segundo o último levantamento de plantio realizado pela EMATER, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, serão plantados cerca de 950 mil hectares este ano. Para Luiz Ataíde Jacobsen, engenheiro agrônomo da EMATER, o sentimento do triticultor é de desmotivação, devido aos custos elevados de produção.
“A elevação dos preços, principalmente com insumos e especificamente no caso de fertilizantes, juntamente com a desvalorização da moeda nacional, fez com que os agricultores se decepcionassem com o plantio do trigo. Os próprios preços do grão não têm reagido bem. O preço de balcão chegava a R$ 32,00 a saca e essa semana voltou a cair para R$ 31,00”.
Segundo Ataíde, para que o produtor rural não trabalhe no vermelho, o ideal é que ele produza acima de 50 sacas por hectare, cerca de 3 mil quilos, vendidos pelo valor do preço mínimo estabelecido. “Agora se o rendimento for abaixo de 50 sacas por hectare, essa margem de contribuição fica muito reduzida e em determinadas situações pode ser negativa, porém, mesmo considerando 3.600 quilos por hectare, deixaria uma margem de contribuição aos agricultores e cobriria os custos fixos do produtor”, conta.
Mesmo diante desse cenário de redução no plantio do trigo, a projeção da produção no Rio Grande do Sul este ano, deve superar a de 2014 que produziu devido à quebra 1,6 milhões de toneladas. “A expectativa que temos é de ar o volume colhido no ano ado, exceto se o clima não favorecer o plantio, mas caso contrário, vamos chegar este ano a 2.450 milhões de toneladas”, relata o engenheiro.
Entretanto, as previsões são de chuvas mais concentradas no Sul do país, porém, segundo Jacobsen, neste momento não causam prejuízos à lavoura.
“Na parte de desenvolvimento vegetativo, essas chuvas não são tão prejudiciais, desde que elas aconteçam e depois venha o sol. Não pode ficar muitos dias nublados e nem úmidos para não ocorrer umidade sobre as folhas. A preocupação é com as chuvas no final do inverno e inicio de primavera, onde o trigo a da fase de desenvolvimento vegetativo para a fase reprodutiva, aí sim é uma fase crítica e depende muito mais do número de dias de sol, do que em outros estágios”, explica o engenheiro.
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Por:
Fernanda Custódio//Nandra Bites
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