Produtores de trigo no RS devem avaliar possibilidade de refazer aplicações após temporal 121321
A área cultivada com trigo no Rio Grande do Sul deve crescer cerca de 20% em comparação À safra de 2019. Entre os fatores que estimularam esse movimento estão a tentativa de se recuperar dos prejuízos com a estiagem nas safras de verão e o bom momento de preços para a venda.
Segundo o gerente comercial para a América Latina da Biotrigo Genética, Fernando Michel Wagner, o consumo do trigo neste momento de pandemia aumentos 12%, o que fez os estoques dos moinhos serem consumidos mais rapidamente, e as altas cotações do dólar estimulam os moinhos brasileiros a buscarem trigo nacional.
Agora, os produtores gaúchos precisam ficar atentos as ações de manejo, principalmente aqueles que estavam fora da atividade há muitos anos e estão retomando o cultivo em 2020 para se adequar à todas as mudanças do setor.
Outro ponto de destaque é para a consequência das chuvas neste início de safra, em especial, dos temporais registrados nesta terça-feira (30). “Tivemos registros de até 200mm acumulados e aquele produtor que já fez aplicação de nitrogênio em cobertura, especialmente na região das Missões, precisa estar atento para a necessidade de uma reposição porque boa parte desse nitrogênio pode ter sido lixiviado por causa dessas grandes quantidades de chuvas”, diz Wagner.
O aparecimento de doenças também precisa estar na atenção dos produtores, já que o tempo chuvoso favorece a ação do oídio, manchas folhares e mosaico. “O agricultor que ainda está por semear deve evitar áreas com histórico do vírus do mosaico que se aproveita de encharcamento e áreas compactadas”, recomenda Wagner.
Confira a íntegra da entrevista com o gerente comercial para a América Latina da Biotrigo Genética no vídeo.
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