Demanda forte e produtor segurando vendas está sustentando altas nos preços do milho 3h7l
Demanda forte e produtor segurando vendas está sustentando altas nos preços do milho 3h7l
A sexta-feira (11) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 68,50 e R$ 73,28, recuando até 0,6% neste pregão, mas ainda finalizando a semana com elevações de até 2,35%.
O vencimento novembro/24 foi cotado à R$ 68,50 com queda de 0,46%, o janeiro/25 valeu R$ 71,79 com perda de 0,69%, o março/25 foi negociado por R$ 73,28 com baixa de 0,10% e o maio/25 teve valor de R$ 72,40 com alta de 0,07%.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram valorizações de 0,72% para o novembro/24, de 1,10% para o janeiro/25, de 1,37% para o março/25 e de 2,35% para o maio/25, com relação ao fechamento da última sexta-feira (04).

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um último dia da semana positivo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Sorriso/MT e Dourados/MS. Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
O Consultor em Agronegócio da Terra Agronegócios, Ênio Fernandes, destaca que neste momento uma série de fatores de e às cotações do milho estão agindo para sustentar os preços do cereal na B, mas principalmente, no mercado interno brasileiro.
Ele cita a demanda robusta no Brasil, com a recuperação do setor de proteínas animais, que está produzindo o que será vendido no final do ano, problemas com as pastagens e a seca, que demanda mais grãos na alimentação animal, exportações e produtores evitando participar do mercado e segurando oferta.
Na visão de Fernandes, agora o mês de outubro será muito importante para o futuro deste mercado. Isso porque, áreas de soja que não foram plantadas até o dia 28 de outubro irão representar semeadura do milho segunda safra após o término da janela ideal, que vai até 28 de fevereiro em muitas regiões.
Assim, o consultor espera uma safra de milho 2025 não maior do que a de 2024, inclusive diante da redução de áreas na safra de verão 24/25, e a demanda seguindo aquecida. Esse cenário pode representar preços de milho para a safra 2025 melhores do que os apresentados na colheita da safrinha de 2024.
Mercado Externo 2g321d
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a sexta-feira se encerrou com movimentações levemente negativas para os preços internacionais do milho futuro, que recuaram até 0,8% neste pregão e acumularam perdas de até 2,1% ao longo desta semana, a primeira com desvalorização após três semanas de elevações.
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,15 com perda de 2,75 pontos, o março/25 valeu US$ 4,33 com baixa de 3,25 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 4,41 com queda de 3,25 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,47 com desvalorização de 3,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (10), de 0,66% para o dezembro/24, de 0,74% para o março/25, de 0,73% para o maio/25 e de 0,83% para o julho/25.
No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram baixas de 2,12% para o dezembro/24, de 1,98% para o março/25, de 1,94% para o maio/25 e de 1,76% para o julho/25, com relação ao fechamento da última sexta-feira (04).

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho testaram ganhos modestos às vezes durante a sessão de sexta-feira, mas caíram após o relatório WASDE do USDA, que mostra expectativas de que a produção dos EUA ficará acima de 15,2 bilhões de bushels nesta temporada.
A consultoria Agrinvest destaca que o mercado esperava uma queda na produtividade da safra dos Estados Unidos, mas o rendimento do cereal foi revisado levemente para cima no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), resultando em mínimas alterações em relação ao relatório anterior.
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