Produtores de sementes não conseguem o aos recursos de financiamento para estocagem e quadro deve impactar nos preços 1p2m1b
A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass) afirma que os fabricantes de sementes já têm problemas na produção devido à dificuldade de o ao Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários Integrantes da Política de Garantia de Preços Mínimos (FEPM), antigo EGF. 311d5j
Leonardo Machado, secretário executivo da ABRASS, conta que as sementes utilizadas durante uma safra são produzidas na safra anterior. Sendo assim os produtores precisam de recursos para realizar a estocagem do produto, que é realizada por meio de câmeras frias para preservar a germinação da semente.
"Eles precisam ter em mente que a produção e comercialização de semente é a base da cadeia produtiva. É um insumo fundamental para a produção e boas produtividades, e com essa situação começamos a ter problemas na base da cadeia", declara Machado.
Sem esses recursos os produtores de sementes terão que buscar outras fontes de financiamento, fora da política agrícola nacional, que possivelmente possuem maiores taxas de juros e condições inferiores ao oferecido pelo FEPM, trazendo impacto no preço final da semente.
Nesse cenário, dois setores são diretamente impactados, "tanto os produtores de semente, que terão sua renda reduzida, quanto um possível impacto no preço final da semente. Então é importante que essa ferramenta mantenha o ativo em condições satisfatórias para que o produtor continue armazenando seu produtor com custo bem mais baixo", explica Machado.
Além disso, segundo Leonardo, a ABRASS realizou na última semana, reunião com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a qual se comprometeu a buscar maneiras para manter o programa de financiamento nas condições que vinham sendo aplicadas nos últimos anos.
Mas a falta de crédito não tem afetado somente os produtores de semente, outros setores do agronegócio também relatam problemas com a liberação de crédito, especialmente no chamado 'pré-custeio'. E mesmo esse recurso não sendo parte integrante do plano safra, a pratica era comum entre os produtores rurais e seus agentes financeiros, mas a escassez de recursos vem prejudicando a liberação da verba neste ano.
Muitos produtores utilizam o pré-custeio para adquirir, ainda no primeiro semestre do ano, os insumos para a próxima safra, aproveitando melhores preços e condições de frete. Com isso, as comercializações de sementes também acontecem em ritmo mais lento.
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