Fungicidas protetores se destacam entre as ferramentas de controle da ferrugem asiática na soja 446d48

Publicado em 19/02/2016 16:50
Fungicidas protetores se destacam entre as ferramentas de controle da ferrugem asiática na soja

As condições climáticas neste ano favoreceram o desenvolvimento da ferrugem asiática da soja. No Mato Grosso, as lavouras tardias que pegaram a chuvas intensas em janeiro, tem apresentado alto índice da doença. 64536l

De acordo com o pesquisador da Fundação Mato Grosso, Fabiano Siqueri, na região sudeste do Estado a ferrugem evoluiu rapidamente nos últimos dias e a resistência dos fungos aos principais produtos de controle preocupa os produtores. "Com a diminuição dos grupos químicos ainda eficientes a ferrugem, se faz necessário realizar com mais intensidade o manejo da resistência através do uso de diferentes princípios ativos, principalmente o advento dos protetores que se encaixam muito bem neste cenário", explica Siqueri.

O controle químico da ferrugem teve início com a epidemia a partir da safra agrícola de 2002/03, período em que vários fungicidas foram utilizados, uns de curta e outros de longa duração, permanecendo em uso até hoje. Com o ar dos anos tal situação de aplicação constante dos mesmos princípios ativos, vem resultando em falha no controle.

Neste sentido, os fungicidas protetores se apresentam como uma ferramenta importante no combate a resistência. Com sua ação multissítio de amplo espectro, o produto atua em vários sítios do fungo, dificultando assim a possibilidade de resistência dos fungos.

"A recomendação é que eles sejam utilizados juntos com os fungicidas tradicionais, para manejar a resistência e, sejam aplicados todas as vezes que necessitar do uso dos fungicidas sistêmicos", destaca Siqueri.

Segundo ele, os protetores potencializam a ação dos princípios ativos já comumente utilizados e traz ganho de produtividade as lavouras "que acaba reembolsando o investimento feito pelo produtor", acrescenta.

Assim, entre as principais vantagens do fungicidas multissítio está a preservação dos princípios ativos que começaram a perder eficiência ao longo dos anos, e um retorno produtivo com o aumento da eficácia desses produtos.

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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