Soja tem produtividade na casa das 70 scs/ha em Luís Eduardo Magalhães nas primeiras colheitas; previsão de mais chuvas preocupa 493e51

Publicado em 08/03/2018 10:44
Boa distribuição das chuvas e investimento dos produtores já expressam resultados bem melhores do que os do ano anterior na soja. Atenção, porém, às chuvas excessivas previstas para os próximos dias e os impactos que pode sentir a produção de sementes. Altas em Chicago já refletem em preços melhores no Oeste da Bahia.

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Na região de Luís Eduardo Magalhães/BA, os produtores rurais estão satisfeitos com andamento da colheita da safra 2017/18 da soja. No entanto, as condições de chuvas generalizadas podem prejudicar a continuidade dos trabalhos de campo.

De acordo com a presidente do Sindicato Rural do município, Carminha Missio, os agricultores estão preocupados com o excesso de chuvas, já que podem prejudicar a produção de sementes de soja. “Já que as primeiras colheitas, o produtor guarda para ele mesmo e até para quem multiplica as sementes. E acabada comprometendo a armazenagem para o próximo ano”, destaca.

Com as primeiras colheitas, a média de produtividade na localidade está em torno de 60 a 70 sacas do grão por hectare. Segundo a liderança, a falta de luminosidade comprometeu o rendimento das lavouras no ciclo ado. “As propriedades que tiveram o abortamento de vagens devido a pouca luminosidade. Nesta temporada, essas áreas podem ter baixa produtividade”, afirma.

Nesta safra, os produtores rurais investiram em tecnologias e aumentaram o rendimento das lavouras. Porém, nas safras adas em virtude do o ao crédito, muitas áreas reduziram os investimentos em tecnologias.

Na seqüência da colheita da soja, alguns produtores vão fazer o investimento no cultivo do milho safrinha. No entanto, a grande parte investe em outras culturas como o sorgo, milheto e pastagens. “Aqui na Bahia, é um pouco diferente do Mato Grosso, pois os produtores investem de maneira mais diferenciada”, diz a liderança.

Comercialização

Nos últimos dias, as referências para a soja aumentaram devido à estiagem na Argentina. “Os contratos de dez dias atrás giravam em torno de R$ 60,00 a saca da soja disponível e negociações futuras até R$ 70,00 a saca. É uma alta significativa para os preços”, afirma.

 Mulheres no Agro

No dia Internacional das Mulheres, a liderança reforçou que existe um universo de mulheres que estão mudando o conceito de trabalho no agronegócio. “Antes o setor era exclusivamente masculino, e hoje, as mulheres estão envolvidas com muito profissionalismo e discernimento. Por isso, eu fico muito orgulhosa de ver que a cada dia tem mais mulheres trabalhando no campo”, finaliza.  

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Por:
Carla Mendes e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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