2017 será um ano de turbulência para a pecuária com risco elevado para atividade e margens estreitas para produtor 2uy2m
O volume de negócios de balcão, no mercado do boi gordo, está cada vez menor. Segundo levantamento de preço do Cepea, na última sexta-feira (9), praças como Cuiabá (MT) ficaram sem referência pela ausência de contratos.
O período tradicional de aumento no volume de animais a termo tem reduzido à necessidade de compra das indústrias. Somada a esse fator, no mês sazonal de demanda aquecida, os frigoríficos relatam dificuldade no escoamento da produção diante da população descapitalizada.
Conforme explica a pesquisadora do Cepea, Mariana Crespolini, há frigoríficos com programações preenchidas para mais de 30 dias. "No cenário atual de demanda, o volume de animais ofertado é suficiente para atender as indústrias", acrescenta.
A duas semanas do fim do ano as expectativas são de mercado estável, sem grandes alterações. As preocupações se voltam, agora, à tendência dos negócios em 2017.
Para Crespolini, será um ano imprevisível de "riscos altos e possibilidade de margem estreita". Os dados mostram que a recuperação da econômica esperada para o início de 2017 está cada vez mais incerta, e a possibilidade de melhora na demanda por carnes segue a mesma incógnita.
Do lado da oferta, a pesquisadora lembra que "os animais que não foram confinados neste ano, serão ofertados conforme foram terminados no período das águas. E então teremos um desafio".
Diante da possibilidade de recuperação no volume de animais ofertados e a permanência do cenário econômico fraco, a orientação é de que os pecuaristas busquem "mitigar risco de preço, otimizar custos de produção e melhora na produtividade", destaca.
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