Os participantes do mercado ainda observam a safra no Brasil. Em algumas regiões produtoras, os agricultores já iniciaram a colheita do cereal. Ainda nesta terça-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou a safra de verão em 28,40 milhões de toneladas, mas algumas consultorias já projetam uma produção acima de 30 milhões de toneladas.
Já a segunda safra foi projetada em 56,07 milhões de toneladas. Com isso, a produção total de milho pode superar 84 milhões de toneladas na temporada 2016/17.
Enquanto isso, o dólar outra importante variável na formação dos preços opera com leves altas nesta quarta-feira. Perto das 13 horas, a moeda era negociada a R$ 3,2175 na venda, com alta de 0,59%. Os investidores ainda aguardam a primeira entrevista do presidente eleito nos EUA, Donald Trump.
Bolsa de Chicago
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços do milho ampliaram as perdas durante o pregão desta quarta-feira (11). Por volta das 13h01 (horário de Brasília), os contratos da commodity exibiam quedas entre 4,75 e 5,25 pontos. O contrato março/17 era cotado a US$ 3,53 por bushel e o maio/17 a US$ 3,60 por bushel. O setembro/17 trabalhava a US$ 3,74 por bushel.
De acordo com as agências internacionais, os participantes do mercado ainda se preparam para o boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será reportado nesta quinta-feira (12). "Além da menor produção, o governo poderia aumentar o milho destinado à produção de etanol também", reforçou o site Farm Futures.
Paralelamente, os investidores ainda observam as informações sobre a safra na América do Sul. "Embora o foco tenha sido mais na soja, haverá alguns hectares de milho perdidos na Argentina devido às inundações na Argentina central", disse o consultor da Soybean and Corn Advisor, Michael Cordonnier, destacando que a janela ideal de plantio já foi encerrada no país.
"O milho mais afetado é o cultivado mais recentemente e que apresentava um porte menor no momento do episódio climático", completa Cordonnier.
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