11 municípios da fronteira oeste gaúcha decretam emergência devido às chuvas 212z5m
Chega a 11 o total de municípios que decretaram situação de emergência após as fortes chuvas que causaram alagamentos e enchentes no Estado, principalmente na Fronteira Oeste. Ainda há mais de 4,8 mil pessoas fora de suas casas, conforme o último balanço da Defesa Civil, divulgado às 17h deste domingo (13): são 3.340 desalojados e 1.552 desabrigados. 6fd30
Apenas em Alegrete, mais prejudicada entre as cidades gaúchas, há 4.309 mil habitantes afetados por problemas causados pelas fortes chuvas.
Estes são municípios que decretaram situação de emergência: Alegrete; Bagé; Dom Pedrito; Lavras do Sul; Manoel Viana; Quaraí; Rosário do Sul; São Borja; São Gabriel; São Francisco de Assis e Uruguaiana
O sol até voltou a brilhar durante o fim de semana em toda a Fronteira Oeste, mas ninguém se engana. A perspectiva é de retorno da chuva a qualquer momento. E assim foi: no começo da noite de domingo (13), precipitações voltaram a castigar o município. A Defesa Civil emitiu novo alerta de tempral, chuva e ventania para pontos da Fronteira Oeste.
No setor privado ainda não há estimativa prevista, mas há pessimismo quanto à pecuária, atividade principal do município. É possível que milhares de cabeças de gado tenham morrido em decorrência das cheias. Um prejuízo já constatado é com o leite, porque os criadores não conseguiram ordenhar vacas que ficaram isoladas, nem escoar a produção, pelo bloqueio de estradas.
Veja o mapa com a precipitação acumulada em todo o Brasil nas últimas 24 horas:
Fonte: Inmet
Basta circular pelas ruas de Alegrete, a cidade mais afetada no Estado, para perceber que os alagamentos persistem. O número de pessoas fora de casa aumentou: só no município, ou de 2,4 mil no sábado para 4,3 mil neste domingo (13). Isso aconteceu embora o nível do rio Ibirapuitã tenha baixado, de 15m70cm acima do normal para 12m80cm.
A cidade bicentenária da Fronteira Oeste se viu transformada, em decorrência da cheia do Rio Ibirapuitã. O portentoso rio está 13,7 metros acima do nível usual. Isso não acontecia desde 1959, asseguram moradores como Eberson Santos, um carpinteiro que teve a residência inteiramente coberta pelo Ibirapuitã. Ele entra e sai de casa de canoa, há quatro dias.
Outro fator para o aumento de pessoas fora de casa é que, apesar da trégua na chuva no fim de semana, muitas vítimas da enxurrada só apareceram agora para se cadastrar no setor da prefeitura que contabiliza os prejuízos, explica o prefeito Márcio Amaral (MDB). Quando as equipes da Defesa Civil que estavam no Interior retornaram com novos dados, o número de atingidos subiu.
Amaral calcula em R$ 30 milhões as perdas na infraestrutura, sobretudo em ruas cujo calçamento levantou pela força das águas, calçadas danificadas e prédios públicos inundados.
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