Café: Bolsa de Nova York testa recuperação e fecha em alta nesta 2ª feira 1e216
Nesta segunda-feira (28), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram o pregão com leves altas, após sessão de volatilidade. O mercado vem buscando direcionamento e refletindo as informações de câmbio, além de chuvas no Brasil. 3c1g3
Com isso, o vencimento março/17 encerra o dia cotado a 156,65 cents/lb, com alta de 125 na sessão. O contrato maio/17 fechou a 158,90 cents/lb, anotando valorização de 120 pontos. Para julho/17 a referência a a ser de 160,95 cents/lb, com ganhos de 110 pontos, assim como setembro/17 que fechou a 162,80 cents/lb.
Na última semana, o mercado registrou semana de perdas para os principais vencimentos, diante do adido do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a safra de café, além de chuvas no Brasil e mercado de câmbio. Para o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhaes, o cenário já estava precificado, com as bolsas internacionais buscando recuperação. “Bolsas internacionais operam em ligeira alta em recompras ante os recentes tombos verificados”, explica.
No Brasil, o dólar acabou cedendo, após sessões de altas, o que acabou contribuindo para a recuperação dos futuros do café no mercado internacional. Com isso, a moeda norte-amerciana recuou 0,85% e cotado a R$ 3,3846 na venda. A sessão refletiu a melhora no cenário político do Brasil, segundo informações reportadas pela Reuters.
Em boletim semanal do diretor de commodities do Banco Société Générale, Rodrigo Costa, explicou que o cenário de chuvas no Brasil melhorou as perspectivas em relação à próxima safra, o que trouxe a baixa às cotações na semana anterior. “As chuvas abundantes no “cinturão de café” brasileiro, inclusive no norte do Espírito Santo diminuíram a ansiedade dos agentes mais preocupados com a safra do Brasil, ainda que poucos creiam em uma resposta do conilon capixaba no ciclo de 17/18”, explica.
Para o quadro climático, informações da Climatempo apontam que são esperadas chuvas volumosas para o Paraná e São Paulo, com acumulado variando entre 50 mm a 70 nos próximos dias nas regiões. Em Minas Gerais, as precipitações podem ocorrer na região centro-sul do estado e no Espírito Santo na parte sul.
Além disso, a corretora Marex Spectron apontou em relatório que prevê superávit global de café de 300 mil sacas de 60 quilos na temporada 2016/17, o que pode contribuir para a formação de preços em Nova York. "Nós incluímos a liberação de estoques pelo governo brasileiro no balanço, o que deixa um superávit mínimo", disse a Marex à Reuters.
Mercado interno
No Brasil, os negócios registraram mais um dia de lentidão. Segundo o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, as baixas no mercado internacional acabaram refletindo no mercado físico – que na semana anterior chegou a recuar quase 4%.
Com grande parte da safra já comercializada, produtores aguardam pico de altas para negociação, visto que estão atentos à questão do abastecimento na próxima temporada. Com isso, as cotações anotaram mais um dia de quedas nas praças.
O cereja descascado registrou recuo de 5,19% em Poços de Caldas (MG), com negócios a R$ 584,00 pela saca de 60 quilos. Em Guaxupé (MG), as cotações fecharam estáveis em R$ 580,00 pela saca.
Para o tipo 4/5 houve queda de 2,39% em Poços de Caldas (MG), com cotação a R$ 532,00 pela saca de 60 quilos. Em Varginha (MG), os preços seguem estáveis em R$ 570,00 pela saca.
Já o tipo 6 duro fechou cotado a R$ 550,00 pela saca em Espírito Santo do Pinhal (SP), após subir 1,85% no dia. Em Patrocínio (MG), a alta foi de 1,75% e a saca ou a ser negociada a R$ 580,00.
Na sexta-feira (25), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 549,78 com recuo de 0,52%.
0 comentário 176t6r

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas