Café arábica encerra a semana em NY com queda de -2,06% no primeiro vencimento 692836
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De acordo com a análise do economista André Lopes, do Notícias Agrícolas, o café arábica teve uma variação de -2,06% na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) no vencimento julho/18 ao longo da semana, iniciando a 113,85 cents/lb e encerrando a 111,50 cents/lb. Agora, esse vencimento já começa a sair da janela de referência do mercado.
Hoje, setembro/18 encerrou com queda de 65 pontos, a 115,10 cents/lb. Para dezembro/18, a queda foi também de 65 pontos, a 118,55 cents/lb. Março/19, mais distante, teve queda de 60 pontos, a 122,10 cents/lb.
A safra de café está atrasada em algumas regiões do Brasil em função do atraso de amadurecimento dos grãos. Contudo, essa condição não influenciou nos preços internacionais até o momento.
A expectativa do Rabobank é de que, neste ano, o Brasil colha 56,8 milhões de sacas, como conta o analista Guilherme Morya, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (28). Deste total, 41 milhões devem ser de café arábica.
Sendo assim, o que cresceu em relação à safra anterior foi a produção de conilon. Nos preços, a diferenciação virá na qualidade: a demanda de café arábica de menor qualidade acabou acompanhando a demanda do conilon na safra ada. Agora, aqueles produtores que obtiverem um café de melhor qualidade irão conseguir se destacar neste mercado.
O dólar encerrou com alta de 0,49%, a R$3,8766. No acumulado do ano, a alta já é de 16,99% sobre o real.
Mercado interno
Na semana, o mercado do café tipo 4 teve maior variação em Franca (SP), onde ocorreu alta de 2,13%, ou R$10,00, com a cotação sendo estabelecida a R$480,00. A maior queda foi em Varginha (MG), de -1,10%, ou R$5,00, com a cotação a R$450,00.
No café tipo 6, a maior variação ocorreu em Araguari (MG) e em Franca (SP). Ambas tiveram alta de 2,17%, ou R$10,00, estabelecendo a cotação em R$470,00.
Já o café tipo cereja descascado teve sua maior variação em Lajinha (MG), onde ocorreu alta de 3,30%, ou R$15,00, a R$470,00.
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Carlos Rodrigues 02/07/2018 07:59 3iy2t
Há que fabricar noticias , deixem de insistir em safras record e falem que estes preços são insustentáveis para os produtores..