Café finaliza último pregão de janeiro com ajustes técnicos nas bolsas de Nova York e Londres 172q4k
3c30x
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta segunda-feira (31) com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/22 teve queda de 80 pontos, negociado por 235,10 cents/lbp, maio/22 teve baixa de 95 pontos, negociado por 235,50 cents/lbp, julho/22 teve queda de 100 pontos, cotado por 234,60 cents/lbp e setembro/22 tinha baixa de 90 pontos, valendo 233,60 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de baixas. Março/22 recuou US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2175, maio/22 teve queda de US$ 12 por tonelada, cotado por US$ 2172, julho/22 registrou baixa de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 2161 e setembro/22 teve queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2160.
"Chuvas benéficas no Brasil estão reduzindo os preços do café arábica, enquanto o aumento das exportações de café do Vietnã pesa sobre os preços do café conilon", destacou a análise do site internacional Barchart.
Ainda de acordo com a publicação, a queda no preço foi limitada pela desvalorização do dólar ante ao real. A moeda encerrou o dia com queda de 1,56% e negociado por R$ 5,31 na venda.
"O dólar terminou janeiro no ritmo que embalou boa parte do mês, mostrando forte queda, para uma mínima em mais de quatro meses, e quebrando importante e técnico, num dia amplamente favorável a moedas e outros ativos de risco ao fim de um turbulento janeiro nas praças financeiras globais", destacou a análise da agência de notícias Reuters.
No Brasil, o retorno da chuva é visto como positivo para a safra de café, mas com alívio e boa recuperação da planta para 2023. No caso da safra 2022, a safra vai se consolidando com quebra de até 40% na produtividade, reflexo da severa estiagem e geada, o que deve manter os preços nos patamares atuais até pelo menos o início do colheita. A volatidade, no entanto, pelos fatores externos como dólar e Covid-19, deve ser mantida.
No Brasil, o mercado interno acompanhou e encerrou o dia com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,03% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.445,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,35%, valendo R$ 1.460,00, Araguarí/MG teve baixa de 1,36%, valendo R$ 1.450,00, Varginha/MG registrou desvalorização de 1,33%, negociado por R$ 1.480,00 e Franca/SP teve baixa de 0,67%, valendo R$ 1.480,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,97% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.535,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,28%, negociado por R$ 1.540,00, Varginha/MG teve recuo de 1,27%, negociado por R$ 1.560,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 0,98%, negociado por R$ 1.519,00.
0 comentário 176t6r

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas