Café abre semana com ajustes técnicos e acompanhando Rússia X Ucrânia 501i3q
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O mercado futuro do café arábica abriu a semana com ajustes técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café mantém foco no conflito entre Rússia e Ucrânia, que pressionou os preços nas últimas semanas. Os dois países juntos consomem uma média de seis milhões de sacas por ano, o que levanta incerteza em relação ao consumo da bebida.
Por volta das 08h19 (horário de Brasília), maio/22 tinha alta de 5 pontos, negociado por 222 cents/lbp, julho/22 tinha valorização de 20 pontos, cotado por 221,60 cents/lbp, setembro/22 tinha alta de 20 pontos, negociado por 220,30 cents/lbp e dezembro/22 tinha valorização de 25 pontos, cotado por 217,95 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu com estabilidade. Maio/22 avançava US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2098, julho/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 2074, setembro/22 tinha valorização de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2070 e novembro/22 tinha queda de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 2059.
Na última sexta-feira (11), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou o relatório referente aos embarques do mês de fevereiro. O Brasil 3,4 milhões de sacas de café em fevereiro de 2022; volume representa leve melhora de 1,6% em relação ao mês ado, mas problemas logísticos continuam, segundo Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.
O desencadeamento da guerra entre Rússia e Ucrânia a a gerar preocupações e acende a luz de alerta ao setor exportador do Brasil. “Além de todo o trágico fator humano que uma guerra implica, como lamentavelmente temos visto, a suspensão das atracações de navios nos dois países, por parte dos armadores, e a retirada de algumas instituições financeiras russas do sistema financeiro Swift criam dificuldades que podem refletir nos próximos embarques para a Rússia”, analisa o presidente do Cecafé.
Conforme ele, é prematuro, até o momento, fazer uma projeção sobre os reais impactos, uma vez que a base de informação é o certificado de origem da Organização Internacional do Café (OIC), requerido para amparar todas os embarques do país, e ainda não há números que permitam a realização de um diagnóstico preciso.
Em 2021, a Rússia importou 1,22 milhão de sacas de café do Brasil, gerando uma receita de US$ 177,1 milhões, o que colocou o país do Leste Europeu na sexta posição do ranking dos principais destinos do produto nacional. No primeiro bimestre deste ano, a nação segue como sexta colocada na lista, respondendo pela compra de 233.642 sacas, montante 14,4% maior do que o importado no primeiro bimestre do ano ado.
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