Milho fecha 6ªfeira recuando na B3, mas fica em alta ao longo da semana 6i5x5g
3c30x
A sexta-feira (07) chega ao final com os preços futuros do registrando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 53,70 e R$ 62,83, mas acumularam leves ganhos semanais.
O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 53,70 com queda de 1,56%, o setembro/23 valeu R$ 55,41 com desvalorização de 2,09%, o novembro/23 foi negociado por R$ 59,20 com perda de 1,78% e o janeiro/24 teve valor de R$ 62,83 com baixa de 1,60%.
No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam altas de 0,47% para o julho/23, de 0,14% para o setembro/23, de 0,05% para o novembro/23 e de 0,85% para o janeiro/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (30).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o momento é bom para o comprador de milho no Brasil, o produtor de ração e para o granjeiro, já que grandes volumes de milho estão para chegar nos próximos dias.
“Por isso o mercado da B3 está em queda com Chicago em baixa e dólar recuando. O vendedor vai para o pico da safra sem armazém, sem estrutura e vendo uma queda de embarques nos portos”, destaca Brandalizze.
Na visão de Stefan Podsclan, analista de grãos e projetos da Agrifatto, a tendência é que essa pressão nas cotações siga presente pelos próximos 45 ou 60 dias, conforme a colheita siga avançando pelo país.
Leia mais: 61545o
O analista destaca que, mesmo uma eventual alta vinda da Bolsa de Chicago mediante às condições climáticas nos Estados Unidos, seria anulada pela logística brasileira, que já está bastante estressada após uma safra recorde de soja seguida por uma recorde de milho.
No mercado brasileiro, o preço da saca de milho teve mais recuos do que avanços neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Oeste da Bahia. Já as desvalorizações apareceram em Castro/PR, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT e Porto Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
Mercado Externo 2g321d
A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou as atividades desta sexta-feira contabilizando movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro, que acumularam recuos semanais.
O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 5,60 com queda de 6,25 pontos, o setembro/23 valeu US$ 4,87 com perda de 11,75 pontos, o dezembro/23 foi negociado por US$ 4,94 com baixa de 12,00 pontos e o março/24 teve valor de US$ 5,06 com desvalorização de 12,25 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (06), de 1,06% para o julho/23, de 2,40% para o setembro/23, de 2,37% para o dezembro/23 e de 2,32% para o março/24.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam ganhos de 1,08% para o julho/23, além de perda de 0,20% para o setembro/23 e de estabilidade para o novembro/23 e para o janeiro/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (30).

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros fecharam em queda, após o rali de cobertura vendida de ontem.
A publicação destaca que houve umidade nas lavouras dos Estados Unidos, mas em quantidades ainda decepcionantes. Porém, a expectativa é de que as temperaturas permaneçam amenas com potencial para mais chuva na próxima semana.
0 comentário 176t6r

Perspectiva de safra de milho robusta reduz os preços em Chicago, mas foco continua sendo a demanda pelo cereal

Milho fecha em alta na B3 apoiado pelo dólar e demanda maior pelo cereal do BR

Colheita de milho em MT atinge menos de 1% da área e tem atraso em seu início, aponta Imea

Radar Investimentos: mercado já sente a pressão da chegada do milho da safrinha

Pressionado pela entrada da safrinha, milho fecha 5ª feira com mais de 1% de baixa na B3

Vai faltar milho no mundo ainda em 2026 e cereal deverá valer mais no próximo ano