Milho se apoia na soja e fecha terça-feira com movimentações positivas em Chicago 1l3ao
3c30x
A terça-feira (03) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3).
De acordo com a análise da Agrinvest, as cotações nacionais receberam e das valorizações registradas por milho e soja na Bolsa de Chicago.
Os analistas da consultoria ainda destacam que, o farmer selling de milho no Brasil somou 900 mil toneladas na última semana, totalizando quase 3 milhões em duas semanas. “O milho brasileiro segue mais competitivo na exportação. A safra cheia nos EUA exigirá um programa de exportação forte e constante”.
Apesar desse avanço, muitos produtores seguem afastados do mercado e aguardando melhores oportunidades de comercialização após a realização dos trabalhos de colheita, que ainda estão no começo.
“É natural que quando se tem uma safra boa o produtor se retire um pouco do mercado, e é isso que ele fez. Até então, a gente não tem um avanço significativo para a comercialização porque nós vimos os preços dando uma retraída. O produtor está com uma moeda de troca de colher e, logo ali na frente, fazer trocas ou colocar dentro do mercado esse milho. Mas neste momento se observa o produtor retraído da condição de venda”, aponta José Domingos Teixeira, Engenheiro Agrônomo e Gerente de Unidade Agrícola em Barra do Garças/MT.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento julho/25 foi cotado à R$ 63,29 com alta de 0,81%, o setembro/25 valeu R$ 64,80 com valorização de 1,35%, o novembro/25 foi negociado por R$ 68,30 com elevação de 1,19% e o janeiro/26 teve valor de R$ 71,85 com ganho de 0,96%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou recuos neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização apenas em São Gabriel do Oeste/MS. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Mercado Externo 2g321d
Os preços internacionais do milho futuro também finalizaram o pregão desta terça-feira contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
Segundo informações da Agrinvest, as cotações do milho se equilibraram entre as altas da soja, influenciadas pela elevação do petróleo e óleo, e as quedas do trigo, pressionadas pela melhora de condições das lavouras nos EUA, ao longo deste pregão da CBOT.
Além de seguir a soja, outro fator positivo para as cotações do milho foi o bom ritmo de exportações dos Estados Unidos. Segundo o USDA, os embarques norte-americanos do grão ao longo da semana ada ficaram 11% maiores do que os semana anterior.
No acumulado do ano comercial 2024/25, as inspeções de exportação estão quase 29% acima do mesmo período de 2023/24.
O vencimento julho/25 foi cotado à US$ 4,38 com alta de 0,25 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,23 com valorização de 2,75 pontos, o dezembro/25 foi negociado por US$ 4,38 com elevação de 2,75 pontos e o março/26 teve valor de US$ 4,54 com ganho de 2,50 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,06% para o julho/25, de 0,65% para o setembro/25, de 0,63% para o dezembro/25 e de 0,55% para o março/26.
0 comentário 176t6r

Radar Investimentos: milho brasileiro caminha para a fase mais pressionada do ano

Chuvas acima da média beneficiarão 2ª safra de milho do Brasil, diz EarthDaily Agro

Chuvas nos EUA e seca na China trazem novo e para o milho e Chicago fecha 4ªfeira com ganhos

Exportações de milho da Ucrânia devem ter queda acentuada em junho, diz sindicato

Compras técnicas seguem dando e para os preços do milho em Chicago nesta quarta-feira

Aprosoja MS estima safra de milho com 80,8 sc/ha, mas alerta para risco de geadas