Soja ameniza baixas em Chicago, dólar dispara sobre o real e preços ficam estáveis nos portos do BR 462m1h
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O mercado da soja fechou no vermelho nesta terça-feira (30) na Bolsa de Chicago, porém, amenizou muito suas baixas e concluiu o dia com perdas de 3,75 a 5,50 pontos nas posições mais negociadas. Assim, o novembro concluiu os negócios com US$ 14,32 e o março, com US$ 14,39 por bushel. Ao longo do dia, os futuros da oleaginosa chegaram a perder mais de 20 pontos.
Os preços recuperaram parte das baixas que acumularam no início desta semana, voltando à casa dos US$ 14,30, mas sem desviar seu foco das condições de clima no Meio-Oeste americano, bem como à reta final do desenvolvimento da nova safra norte-americana.
Os tours de safra seguem mostrando as boas perspectivas para a colheita da soja, com estimativas na casa dos 123 milhões de toneladas. As lavouras do leste americano mostram condições melhores, como pôde atestar o time do Grupo Labhoro, em parceria com o Notícias Agrícolas, e a oleaginosa se destaca. Agora, as expectativas se dão sobre o que poderá se esperar sobre o oeste do cinturão.
"As lavouras estão boas. A soja está boa, o milho não é tão ruim quando tem sido qualificado. O lado leste recebeu mais chuvas, melhores índices e as lavouras estão muito boas. O milho não é aquilo que o Pro Farmer, e é, seguramente, melhor do que o 168,1 (bushels por acre de produtividade) que o Pro Farmer colocou na média. ", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro. "Daqui para frente, ou seja, do Missouri pra frente é que saberemos como está exatamente o restante do oeste. Então, diria que do lado leste as lavouras estão boas e não sofreram tanto quanto se presumem que sofreram as lavouras do lado oeste", completa.
Os novos mapas do NOAA, para os próximos cinco e 7 dias atualizados nesta terça, vieram com menos chuvas para o oeste e voltam a preocupar o mercado.


Na outra ponta, atenção ao comportamento da demanda, do mercado financeiro, do cenário geopolítico e como estes fatores continuarão impactando não só a soja, mas as commodities de uma forma geral. E nesta terça, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de 264 mil toneladas de soja para destinos não revelados, sobre os quais o mercado especula ser a China.
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MERCADO INTERNO DOS EUA
Há certa pressão sobre as cotações que vêm também do mercado interno americano, já que "as indústrias estão entrando em manutenção programada, reduzindo o consumo de soja em localidades no Meio-Oeste, resultando em redução do consumo", explica o time da Agrinvest Commodities. "O resultado é que os basis da soja estão caindo no CIF barcaças para setembro".
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, o destaque foi o dólar. O mercado cambial iniciou o dia testando algumas baixas, porém, foi intensificando suas altas e terminou o dia com 1,58% e avanço e valendo R$ 5,11. A moeda americana testou sua maior alta em quatro semanas.
Com a alta do câmbio e as baixas em Chicago, os preços nos portos terminaram o dia estáveis. Em Paranaguá, R$ 192,50 por saca no disponível e R$ 193,50 para setembro. Já em Rio Grande, R$ 191,00 e R$ 192,00, respectivamente.
Já no interior, os preços cederam em praticamente todas as praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas.
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