Açúcar já caiu mais de 1% no BR neste ano com expectativas para safra 22/23 6t243u
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Os preços do açúcar no Brasil têm recuado neste início de 2022 acompanhando as melhores perspectivas com a nova safra do Centro-Sul do Brasil, mas seguem acima de R$ 150 a saca. O indicador Cepea do cristal caiu mais de 1% apenas nos primeiros dias deste mês de janeiro.
No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, subiu 0,11%, negociado a R$ 153,13 a saca de 50 kg. No mês, o índice do centro de estudos já acumula recuo de 1,10%.
"A próxima safra (2022/23) pode ser considerada como um ciclo de recuperação. No entanto, o novo período de moagem começa com problemas deixados pelo tempo seco, geadas e grande número de queimadas nos canaviais em 2021", destaca o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).
De acordo com o centro, as estimativas para a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do país oscilam entre 520 a 578 milhões de toneladas. A produção de açúcar é apontada entre 32 a 34 milhões de toneladas na região, maior produtora do adoçante no país.
"O mix de produção da região Centro-Sul deverá focar no etanol na próxima safra (semelhante ao observado em 2021/22), em torno de 55% para o etanol e 45% para o açúcar", aponta o Cepea.
Na economia, as perspectivas são de dólar significativamente valorizadas em relação ao real. "Em relação ao petróleo, se as restrições por causa da covid-19 forem leves, os players esperam alta demanda pelo produto, o que pode manter os preços do petróleo em patamares firmes".
BOLSA DE LONDRES
Sem a principal referência de negócios para o açúcar, a Bolsa de Londres fechou em alta expressiva nesta segunda-feira (17). O mercado repercute possíveis impactos na exportação indiana do adoçante, apesar de financeiro negativo.
O açúcar branco no primeiro vencimento em Londres saltou 1,13%, negociado a US$ 508,30 a tonelada.
Depois que os preços do açúcar caíram para US$ 18 c/lb nos últimos dias, o mercado tem visto a saída da Índia das negociações externas de açúcar. O cenário reflete as melhores expectativas de produção no Brasil e na Índia.
"No nível de preços atuais, as exportações da Índia não são viáveis. As usinas estão obtendo preços muito mais altos no mercado local", disse à Reuters Ravi Gupta, presidente do comitê de exportação da All India Sugar Traders Association (AISTA).
No financeiro, o dia foi marcado por valorização nos preços do petróleo no cenário internacional, o que tende a dar e aos preços das commodities. Além disso, o dólar recuava sobre o real, dando e aos preços externos.
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