Açúcar em NY avança nesta 2ª com e do petróleo, mas Londres fecha no vermelho 3y3o46
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As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (31) com alta leve na Bolsa de Nova York, mas tiveram perdas moderadas em Londres. A pressão segue com informações sobre a safra 2022/23 do Brasil, apesar de avanço do petróleo.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York saltou 0,11%, cotado a US$ 18,22 c/lb, com máxima de 18,36 c/lb e mínima de 17,90 c/lb. Em Londres, o primeiro vencimento recuou 0,55%, negociado a US$ 492,50 a tonelada.
Depois de queda expressiva no acumulado da última semana acompanhando a safra nas origens produtoras, os futuros do açúcar no terminal norte-americano tiveram e nesta sessão com alta de mais de 1% do petróleo nas bolsas externas.
O óleo caminhava para seu maior ganho mensal em quase um ano com temores de escassez na oferta diante de tensões políticas no Leste Europeu e Oriente Médio.
Além disso, segundo informações da agência de notícias Reuters, as usinas brasileiras têm adiado as fixações no açúcar na expectativa de aproveitar os melhores preços do etanol. As operações de hedge, inclusive, tiveram queda.
"Eles não têm pressa em fazer hedge. Eles olham os preços futuros do açúcar na tela e veem que os retornos estão muito próximos dos do etanol", disse à agência Julio Maria Borges, consultor de produtores de açúcar e etanol no Brasil.
Além disso, o dólar registrava queda de mais de 1% nesta manhã e dava e aos preços externos, pois tende a desencorajar as exportações das commodities.
Nos fundamentos, há pressão no mercado relacionada com as melhores expectativas para a nova safra brasileira, além da colheita indiana em andamento. Esse cenário dá e para as expectativas sobre a oferta na nova temporada.
"Há relatos de melhores condições de cultivo para as lavouras do Centro-Sul do Brasil", disse o analista da Price Futures Group, Jack Scoville, ressaltando que as chuvas devem beneficiar as lavouras, após safra 2021/22 complicada.
MERCADO INTERNO
O mercado do açúcar voltou a ficar abaixo dos R$ 150 a saca de 50 kg na última semana. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, recuou 0,98%, negociado a R$ 149,02 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 153,65 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,18 c/lb - estável.
ETANOL
O Indicador do etanol hidratado CEPEA/ESALQ - São Paulo teve desvalorização de 4,22% na última semana, a R$ 3,1648 o litro, enquanto que o anidro recuou 2,44%, a R$ 3,7347 o litro.
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