Açúcar recua mais de 3% em NY nesta 6ª feira com pressão do petróleo 512h5r
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As cotações futuras do açúcar encerraram esta sexta-feira (22) com perdas de mais de 3% na Bolsa de Nova York, além de recuo de quase 2% em Londres. O mercado teve pressão do petróleo no dia, além das informações mais positivas sobre a safra indiana.
O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 0,61%, cotado a 19,55 cents/lb, com máxima de 19,77 cents/lb e mínima de 19,54 cents/lb. Em Londres, o primeiro vencimento caiu 0,19%, negociado a US$ 537,00 a tonelada.
Na semana, o principal vencimento do adoçante em Nova York caiu 4,90%.
O mercado do açúcar sentiu pressão da queda de mais de 2% nos futuros do petróleo nesta tarde, com perda semanal de quase 5%. As oscilações do óleo são decisivas para a definição do mix pelas usinas, que começaram a safra 2022/23 no Centro-Sul.
"Neste estágio, os temores sobre o crescimento da China e o aperto excessivo do Fed, limitando o crescimento dos EUA, parecem equilibrar as preocupações de que a Europa em breve ampliará as sanções às importações de energia russas", disse Jeffrey Halley, analista da OANDA.
Além disso, o mercado segue atento para as principais origens produtoras do adoçante. De um lado, a safra 2021/22 da Índia tem apresentado bons resultados, mas há limitação com a safra brasileira.
As usinas indianas am contratos para exportar até 8 milhões de toneladas de açúcar em 2021/22 sem subsídios do governo, segundo a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA, na sigla em inglês). Apesar disso, a safra 2022/23 deve ser menor.
Para embarques nesse patamar, o país espera produzir neste ciclo 32,9 milhões de t, sobre 29,2 milhões de t no ano ado. A Índia fica apenas atrás do Brasil na produção e exportação do adoçante.
"Índia e Tailândia esperam colheitas melhores este ano. A Tailândia deve produzir cerca de 10 milhões de toneladas de açúcar, um aumento de 33% em relação ao ano ado", destacou Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
MERCADO INTERNO
Os preços do açúcar no mercado brasileiro ainda oscilam em cerca de R$ 140 a saca em meio baixa oferta, apesar de recuos pontuais. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 1,01%, negociado a R$ 139,57 a saca de 50 kg.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 152,56 a saca - estável, segundo dados levantados pela consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 21,02 c/lb com alta de 1,26%.
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