Chuvas no final da colheita comprometem qualidade da soja em Ipiranga do Norte (MT) 4b5r
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As chuvas registradas em algumas regiões de Mato Grosso têm atrasado a colheita da soja da safra 2017/18. Em Ipiranga do Norte, além do atraso, as precipitações também afetam a qualidade do grão e ocasionam prejuízos aos produtores rurais. Na localidade, cerca de 15% da área cultivada nesta temporada ainda precisa ser colhida.
Segundo levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) em torno de 58,30% da área cultivada nesta temporada já havia sido colhida até o último dia 23 de fevereiro. No mesmo período do ano anterior, a colheita está completa em 66,10% da área plantada.
"De agora em diante todo dia é uma preocupação. Temos soja estragando nos campos e há problemas no momento da entrega do produto, com classificação e excesso de desconto. Por enquanto, a previsão climática tem indicado entre 4 a 5 dias de sol, o que deve contribuir com a finalização dos trabalhos nos campos", explica o presidente do sindicato rural, Valcir Batista Gheno.
Em relação à produtividade, a liderança sindical destaca que o rendimento das lavouras deverá ficar abaixo de 60 sacas de soja por hectare.
Comercialização
Após a recente valorização nos preços, os produtores rurais avançaram na comercialização da soja na região. A expectativa é que cerca de 50% a 55% da produção já tenha sido negociada.
"Ainda assim é um volume abaixo do registrado nos anos anteriores. Os produtores rurais estão mais cautelosos na comercialização, aproveitando os piques nos preços para negociar", reforça Gheno.
Safrinha de milho
O excesso de chuvas também tem afetado o desenvolvimento inicial das lavouras de milho em Ipiranga do Norte. Além disso, diante do atraso no plantio e, nesse momento, na colheita da soja, a janela ideal de cultivo do cereal foi comprometida. A região plantou em torno de 70% da área estimada para o milho nesta temporada.
"Os produtores irão finalizar o plantio fora da janela ideal, o que traz preocupações quando à produtividade das plantações. Também há uma perspectiva de redução nos investimentos em tecnologia. Atualmente, a saca do cereal é cotada ao redor de R$ 16,50, valos que não cobre os custos de produção", destaca a liderança sindical.
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