Febre aftosa: Paraná se prepara para requerer suspensão da vacinação 1c76b
A Secretaria da Agricultura e Abastecimento e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) solicitaram ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento uma auditoria para atestar o Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação. “Se tudo der certo, esperamos fazer a última campanha de vacinação contra febre aftosa em maio de 2018”, afirma o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. 2o5h6t
A medida é consenso nas lideranças das cadeias produtivas de proteína animal no Paraná como bovinos, suínos, aves, leite e peixes. “Os líderes decidiram, em conjunto, suspender a campanha de vacinação no ano que vem”, complementou.
De acordo com Ortigara, ao tornar o estado área livre da doença sem vacinação, o objetivo é alcançar mercados mais disputados e valiosos, um desafio que provocará uma transformação no setor produtivo de proteínas animais no Paraná. “Temos que deixar de usar ferramentas antigas e partir para a inteligência no controle sanitário”, defendeu.
“65% do mercado suíno no mundo não compra carne suína do Brasil porque o país ainda vacina contra febre aftosa. Não conseguimos ar mercados importantes como Japão e Coreia do Sul, que só compram carne suína de países sem vacinação contra aftosa”, complementou.
PROCESSO - De acordo com o diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, a agência está trabalhando com a expectativa de ter condições para que seja possível recomendar tecnicamente, e com segurança, a suspensão da vacinação contra a febre aftosa. E que o prazo entre a retirada da vacinação e o reconhecimento nacional e internacional seja o menor possível.
Historicamente, os índices de vacinação contra a febre aftosa no Paraná estão acima de 95% e as propriedades com avicultura e suinocultura comercial estão todas georeferenciadas, bem como 92,38% das propriedades cadastradas com bovinos. A meta é atingir 100% de georeferenciamento nas propriedades com bovinos até o final de novembro.
“Os resultados da auditoria são decisivos para os encaminhamentos oficiais da condição para a suspensão da vacinação e o reconhecimento de Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação”, disse Kroetz.
PREPARAÇÃO - Os preparativos para almejar o status pleiteado vêm sendo construídos ao longo dos anos, seguindo normas e recomendações tanto pelo Mapa como pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), responsáveis pelo reconhecimento nacional e internacional.
Recentemente, o Governo do Paraná autorizou a contratação de mais 35 médicos veterinários remanescentes de concurso realizado em 2014. Eles complementarão a ocupação necessária em postos de trabalho estratégicos para a defesa sanitária agropecuária animal no Estado.
0 comentário 176t6r

Exportações do agronegócio do RS crescem 11,5% no primeiro trimestre de 2025

Acrimat cobra ação do Governo e critica responsabilização direta de produtores por incêndios em área de alto risco

Sindicato Rural de Bom Jardim da Serra empossa nova diretoria para o quadriênio 2025/2028
Exportações de produtos agropecuários atingem 46,8% do total das exportações do estado

FPA se mobiliza contra IOF e defende avanços de pautas do agro no Congresso Nacional

Agricultor do Brasil eleva adoção de bioinsumos e área tratada cresce 13% em 24/25